quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

CANTICOS 4

CANTICOS 4

  • Ct 4
    Cânticos 4
  • 1Eis que és formosa, meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade.
    2Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas.
    3Os teus lábios são como um fio de escarlate, e o teu falar é agradável; a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus cabelos.
    4O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para pendurar armas; mil escudos pendem dela, todos broquéis de poderosos.
    5Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos da gazela, que se apascentam entre os lírios.
    6Até que refresque o dia, e fujam as sombras, irei ao monte da mirra, e ao outeiro do incenso.
    7Tu és toda formosa, meu amor, e em ti não há mancha.
    8Vem comigo do Líbano, ó minha esposa, vem comigo do Líbano; olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde os covis dos leões, desde os montes dos leopardos.
    9Enlevaste-me o coração, minha irmã, minha esposa; enlevaste-me o coração com um dos teus olhares, com um colar do teu pescoço.
    10Que belos são os teus amores, minha irmã, esposa minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho! E o aroma dos teus ungüentos do que o de todas as especiarias!
    11Favos de mel manam dos teus lábios, minha esposa! Mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano.
    12Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada.
    13Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes, o cipreste com o nardo.
    14O nardo, e o açafrão, o cálamo, e a canela, com toda a sorte de árvores de incenso, a mirra e aloés, com todas as principais especiarias.
    15És a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano!
    16Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que destilem os seus aromas. Ah! entre o meu amado no jardim, e coma os seus frutos excelentes!
     
    VERSÃO CATÓLICA
     
    - Tu és bela, minha querida, tu és formosa! Por detrás do teu véu os teus olhos são como pombas, teus cabelos são como um rebanho de cabras descendo impetuosas pela montanha de Galaad,
    2teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas que sobem do banho; cada uma leva dois {cordeirinhos} gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas.
    3Teus lábios são como um fio de púrpura, e graciosa é tua boca. Tua face é como um pedaço de romã debaixo do teu véu;
    4teu pescoço é semelhante à torre de Davi, construída para depósito de armas. .Aí estão pendentes mil escudos, todos os escudos dos valentes.
    5Os teus dois seios são como dois filhotes gêmeos de uma gazela pastando entre os lírios.
    6Antes que sopre a brisa do dia, e se estendam as sombras, irei ao monte da mirra, e à colina do incenso.
    7És toda bela, ó minha amiga, e não há mancha em ti.
    8Vem comigo do Líbano, ó esposa, vem comigo do Líbano! Olha dos cumes do Amaná, do cimo de Sanir e do Hermon, das cavernas dos leões, dos esconderijos das panteras.
    9Tu me fazes delirar, minha irmã, minha esposa, tu me fazes delirar com um só dos teus olhares, com um só colar do teu pescoço.
    10Como são deliciosas as tuas carícias, minha irmã, minha esposa! Mais deliciosos que o vinho são teus amores, e o odor dos teus perfumes excede o de todos os aromas!
    11Teus lábios, ó esposa, destilam o mel; há mel e leite sob a tua língua. O perfume de tuas vestes é como o perfume do Líbano.
    12És um jardim fechado, minha irmã, minha esposa, uma nascente fechada, uma fonte selada.
    13Teus rebentos são como um bosque de romãs com frutos deliciosos; com ligústica e nardo,
    14nardo e açafrão, canela e cinamomo, com todas as árvores de incenso, mirra e aloés, com os balsámos mais preciosos.
    15És a fonte de meu jardim, uma fonte de água viva, um riacho que corre do Líbano.
    16- Levanta-te, vento do norte, vem tu, vento do sul. Sopra no meu jardim para que se espalhem os meus perfumes. Entre meu amado no seu jardim, prove-lhe os frutos deliciosos.
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