sábado, 28 de dezembro de 2013

Nossa Senhora da Apresentação

(CASCUDO,1992, p. 9) o que estruturalmente foi modelo de paróquia implantada na capitania do Rio Grande do Norte transplantada de além-mar. Sendo assim, a paróquia de Nossa Senhora da Apresentação correspondeu, como tantas outras paróquias durante o período colonial, a uma área de assistência religiosa onde havia igrejas, capelas e padres, comportando grandes espaços onde a população vivia dispersa em diferentes fazendas, mesmo existindo pequenos povoados. (MONTEIRO, 2000).Segundo os estudos de Cascudo, da primeira metade do século XX, podemos a firmar que Natal já fazia parte de uma paróquia em 1601. (1992). Lima, explica o surgimento da paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, dizendo: “Precisamente a 25 de dezembro de 1599, a celebração do sacrifício da Missa inaugurou a capelinha e marcou pela sua relevância o inicio da existência do novo corpo social [...]”. (1915, p. 15). O novo corpo social comentado na citação,  estava diretamente relacionado ao real sentido que tinha uma paróquia: a igreja matriz, o pároco e moradores da região vivendo e cumprindo com suas obrigações cristãs. A área de assistência da paróquia de Nossa Senhora da Apresentação só foi dividida na primeira metade do século XVIII com a criação outras paróquias, como a do Açu, a de Goianinha e a de Caicó. (CASCUDO). Augusto Tavares de Lyra, historiador potiguar da primeira metade do século XX ao escrever sobre a paróquia, que ele denomina de Freguesia da cidade do Natal, da segunda metade do século XVIII, realizou uma série de considerações de caráter geográfico. Segundo o mesmo autor, esse espaço comportava uma cidade que continha 118 casas, totalizando 400braças de comprimento e 50 de largura de extensão povoada, tendo fim na Ribeira do Rio Potengi ou Rio grande. (LYRA, 1998). Com relação ao espaço da cidade, podemos dizer que a mesma teve como elementos demarcatórios de seus limites primeiros, duas cruzes, uma ao norte e outra ao sul, marcos esses que simbolizavam não simplesmente só uma conquista temporal, mas também sobretudo espiritual. (MARQUES, 2000).
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