(CASCUDO,1992,
p. 9) o que estruturalmente foi modelo de paróquia implantada na capitania do
Rio Grande do Norte transplantada de além-mar. Sendo assim, a paróquia de Nossa
Senhora da Apresentação correspondeu, como tantas outras paróquias durante o
período colonial, a uma área de assistência religiosa onde havia igrejas,
capelas e padres, comportando grandes espaços onde a população vivia dispersa em
diferentes fazendas, mesmo existindo pequenos povoados. (MONTEIRO,
2000).Segundo os estudos de Cascudo, da primeira metade do século XX, podemos a
firmar que Natal já fazia parte de uma paróquia em 1601. (1992). Lima, explica
o surgimento da paróquia de Nossa Senhora da Apresentação, dizendo:
“Precisamente a 25 de dezembro de 1599, a celebração do sacrifício da Missa
inaugurou a capelinha e marcou pela sua relevância o inicio da existência do
novo corpo social [...]”. (1915, p. 15). O novo corpo social comentado na
citação, estava diretamente relacionado
ao real sentido que tinha uma paróquia: a igreja matriz, o pároco e moradores
da região vivendo e cumprindo com suas obrigações cristãs. A área de
assistência da paróquia de Nossa Senhora da Apresentação só foi dividida na
primeira metade do século XVIII com a criação outras paróquias, como a do Açu,
a de Goianinha e a de Caicó. (CASCUDO). Augusto Tavares de Lyra, historiador
potiguar da primeira metade do século XX ao escrever sobre a paróquia, que ele
denomina de Freguesia da cidade do Natal, da segunda metade do século XVIII,
realizou uma série de considerações de caráter geográfico. Segundo o mesmo
autor, esse espaço comportava uma cidade que continha 118 casas, totalizando
400braças de comprimento e 50 de largura de extensão povoada, tendo fim na
Ribeira do Rio Potengi ou Rio grande. (LYRA, 1998). Com relação ao espaço da
cidade, podemos dizer que a mesma teve como elementos demarcatórios de seus
limites primeiros, duas cruzes, uma ao norte e outra ao sul, marcos esses que
simbolizavam não simplesmente só uma conquista temporal, mas também sobretudo
espiritual. (MARQUES, 2000).
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