Brejo Grande
Apesar de ser banhado pelo então Rio das Borboletas (São Francisco), Brejo Grande teve uma forte economia baseada na cana-de-açúcar, chegando a ter mais de 20 engenhos. Um dos mais importantes foi o Cajuhype, o primeiro a funcionar a vapor, em 1873. Pertencia ao advogado Manoel de Lemos Souza Machado, um penedense que marcou decisivamente a história de Brejo Grande e do Baixo São Francisco. Por conta da cana, o município também teve uma grande população de escravos e um movimentado porto.
Depois da cana, o município encontrou outra vocação: o arroz. As terras inundáveis eram propícias para essa cultura. Mais tarde, ganham força em Brejo Grande o algodão, a pesca, o petróleo e o coco. Na década de 50, o município também tinha uma grande produção de sal marinho.
Brejo sempre teve um grande potencial turístico, mas são pernambucanos e alagoanos que fazem a exploração de um dos locais mais belos de Sergipe. São dezenas de ilhas, com um denso e rico manguezal.
A invasão holandesa também parece ter marcado aquele município ribeirinho. Até hoje existe um povoado de nome Terra Vermelha, onde boa parte de seus moradores tem características européias: brancos, olhos azuis e loiros.
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