sábado, 28 de dezembro de 2013

Natal - era colonial


a cidade do Natal representou na segunda metade do século XVIII[...] a sede do poder máximo da capitania, representado pela figura do Capitão - Mor,nomeado pela coroa portuguesa e subordinado ao capitão - General ou Governador de Pernambuco, desde 1701. Suas funções compreendiam, basicamente, conceder sesmarias em nome do Rei de Portugal, fazer nomeações para cargos públicos, manter a ordem e proteger as autoridades. A ele subordinado, havia os capitães - mores dos regimentos de Milícias, geralmente sesmeiros ou grandes posseiros, responsáveis porcada vila sede de municípios, com jurisdição sobre as freguesias, e seus subalternos. (2000, p. 95).Sendo dessa forma, entre as cruzes, e ao redor da igreja matriz de Nossa Senhora da Apresentação, cresceu a cidade, o principal núcleo de povoamento da paróquia de Nossa Senhora da Apresentação. A primeira rua da mesma,  correspondeu ao Largo da matriz, que por sua vez comportava o Senado da Câmara com a cadeia, a Provedoria da Fazenda, a residência dos governadores e as poucas casas, do lado do poente. (MARQUES, 2000). No entanto, a paróquia era constituída também por outros espaços, em específico as capelas e as ribeiras, que puderam ser bem melhor visualizadas a partir dos registros paroquiais.1.2 CAPELAS E RIBEIRAS Os documentos de batismo, como os de casamento e os de óbito são fontes de primordial importância para os estudos de História demográfica, sendo consideradas por essa linha de pesquisa como fontes quantitativas. Porém, além das contagens e tabulações quepodem ser realizadas a partir das mesmas, foi possível observar bem mais além. Os assentamentos pelos padres em tais documentos nos permitiram detectar duas informações. Primeiro, a distribuição das capelas no espaço da jurisdição eclesiástica e por último uma possível identificação dos colonos com suas capelas e ribeiras. Frisando que tanto as capelas, como as ribeiras representavam a espacialidade periférica da paróquia. A distribuição das capelas no território da paróquia seguia na sua maioria o caminho das ribeiras, como se pode verificar no assentamento de “[...] Eugenio Ferreira de Lima [...]com Luisa Fernandes [...] ambos os nubentes naturais e moradores nesta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação.
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