DOMINGO, 6 DE SETEMBRO DE 2009
Muitas vezes vivemos situações místicas. Vivemos num estado de letargia. Depois que me aposentei tento fazer muitas coisas, nem sempre dão certo...
antes eu só vivia para o meu trabalho...,
Não me atrevo a iniciar algo de muito peso, tenho que ser mais moderado... é a idade... Tento inventar histórias, quero ser um anjo, tocar o céu. Um dia, porém, encontrei-me tentando construir um jardim..
Como eu moro perto de uma senhora que tem uma chácara, fui convidado a fazer uma horta comunitária...
cheguei lá, mas o único que trabalhava era eu...
eu não sei, parece que tenho cara de bobo...
Homem cavar o chão, colocar uma semente é incrível...
Eu estou apavorado agora... não posso ir para as montanhas...
Minha esposa é prisioneira da casa... cuida da dela e dos irmãos. Os filhos e eu queremos tudo na mão... .
O que toca você profundamente?
Quem está envolvido na sua estrutura de vida ?
Viemos do pó e ao PÓ vamos retornar...
Não fumo, não bebo, não minto..
Eu recuei ... fiquei perplexo ao ver tudo se desmanchar...
Os ninhos das galinhas, dos patos, as guinés...
Os coelhos...
A cabra teve dois cabritinhos, lindos... um é todo branco... estão com 20 dias...
Como fui picado por formigas, abelhas, mosquitos...
Ferramentas jogadas ao chão , outras coisas ficaram lá jogadas ...
Estou tentando uma nova solução de continuidade. Sair do meu Interior...
Talvez eu possa viajar para Santos... ver o mar, os surfistas cortando as ondas... aproveitar as horas vagas
Menino,ainda não tinha revelado este segredo para ninguém...
Meu pai e minha mãe tinham sempre muita preocupação com a família... nós éramos muito medrosos. Um dia chamamos os vizinhos, pensando que tinha ladrão no forro da casa... eram os gatos fazendo alvoroço... e corriam no forro como se fossem gente...
Eu não posso rever muito estas partes... são histórias do passado, cheias de rugas...
Meu pai tinha as mãos grossas e ásperas. Parecia um trator quando revolvia a terra dos canteiros, fazendo horta. Era alto e magro, vermelho como um tomate...
Eu o vi muitas vezes chegando do trabalho... suado.
Sua roupa tinha um cheiro gostoso e marcante, apesar de muitas vezes misturado com o cheiro da pinga...
Ele sabia fazer muitas coisas, tinha dotes de artezanato. E pescava. Construia cercos, pegava caranguejos, mariscos.
Tinha um mangue perto de casa, hoje tudo é favela...
13 Filhos, quase todos em Santos.
Duas criaturas maravilhosas, meus pais...
Impuseram uma obediência e respeito. Habituei-me a estas mãos que me cuidaram, e muitas vezes estendi a mão à palmatória...
Eu convivi muito tempo com eles. Sempre me trataram bem... tudo bem que nos às vezes apanhávamos, mas era o costume, a criação da nossa época...
Regado com lágrimas, no travesseiro, gostava de dormir quentinho após uma surra...
- os meus medos sempre vinham dos ratos... meus irmãos tinham medo de barata...
muito duro aqueles tempos...mas fomos todos crescendo vencendo os perigos... Graças a Deus estamos todos bem, muitos formados...
Os perigos nos espreitam a cada esquina.
Mas, precisamos estar atentos, e continuar a vida...
Minha vida é tranqüila: gosto de cães... tenho uma São Bernardo, uma salsicha e o Don... peludo...,
Dois filhos, moram comigo. O outro mora em Curitiba, me deu duas netas...
De repente, fui poucas vezes a Curitiba. Dei trabalho... a pressão, a diabete...
Eu não tenho muito juízo...
O que me impressionou foi o cuidado que tem com a cidade... todas as casas tem jardins, as praças são bem cuidadas...
Foi uma maravilha. Amaria poder conviver com estas criaturas lindas.. minhas netas... a outra mora em Pariquera-Açu, já está mocinha...
O mundo é um pouco complicado.
Meu filho não gosta que eu mexa nas panelas... antes, eu sempre gostava de beliscar enquanto a panela ainda estava no fogo...
- depois de uma enorme bronca, tive de parar com essa mania...
Alías temos muitos bons cozinheiros na família...
Com dificuldade, eu estabeleci minha conexão na Internet...
No entanto, ainda apanho; muitas paginas foram iniciadas ...
Em uma área muito remota, tento compor poesias, copiar fotos, fazer mandalas...
Quase não vou à frente de casa. Eu fico lá nos fundos, perdido no computador...
Nas e´puro capricho.
Não garanto que vá sair grande coisa...
Bianca, cadela São Bernardo, me faz companhia...
Gosto de doces. Quando dava aulas em Itariri fazia muito doce de abóbora, por exemplo, doce de leite, doce de mamão verde, doce de banana...
.Sozinho, eu não posso nem me lembrar daqueles tempos...Acho que já sofri o suficiente.
antes eu só vivia para o meu trabalho...,
Não me atrevo a iniciar algo de muito peso, tenho que ser mais moderado... é a idade... Tento inventar histórias, quero ser um anjo, tocar o céu. Um dia, porém, encontrei-me tentando construir um jardim..
Como eu moro perto de uma senhora que tem uma chácara, fui convidado a fazer uma horta comunitária...
cheguei lá, mas o único que trabalhava era eu...
eu não sei, parece que tenho cara de bobo...
Homem cavar o chão, colocar uma semente é incrível...
Eu estou apavorado agora... não posso ir para as montanhas...
Minha esposa é prisioneira da casa... cuida da dela e dos irmãos. Os filhos e eu queremos tudo na mão... .
O que toca você profundamente?
Quem está envolvido na sua estrutura de vida ?
Viemos do pó e ao PÓ vamos retornar...
Não fumo, não bebo, não minto..
Eu recuei ... fiquei perplexo ao ver tudo se desmanchar...
Os ninhos das galinhas, dos patos, as guinés...
Os coelhos...
A cabra teve dois cabritinhos, lindos... um é todo branco... estão com 20 dias...
Como fui picado por formigas, abelhas, mosquitos...
Ferramentas jogadas ao chão , outras coisas ficaram lá jogadas ...
Estou tentando uma nova solução de continuidade. Sair do meu Interior...
Talvez eu possa viajar para Santos... ver o mar, os surfistas cortando as ondas... aproveitar as horas vagas
Menino,ainda não tinha revelado este segredo para ninguém...
Meu pai e minha mãe tinham sempre muita preocupação com a família... nós éramos muito medrosos. Um dia chamamos os vizinhos, pensando que tinha ladrão no forro da casa... eram os gatos fazendo alvoroço... e corriam no forro como se fossem gente...
Eu não posso rever muito estas partes... são histórias do passado, cheias de rugas...
Meu pai tinha as mãos grossas e ásperas. Parecia um trator quando revolvia a terra dos canteiros, fazendo horta. Era alto e magro, vermelho como um tomate...
Eu o vi muitas vezes chegando do trabalho... suado.
Sua roupa tinha um cheiro gostoso e marcante, apesar de muitas vezes misturado com o cheiro da pinga...
Ele sabia fazer muitas coisas, tinha dotes de artezanato. E pescava. Construia cercos, pegava caranguejos, mariscos.
Tinha um mangue perto de casa, hoje tudo é favela...
13 Filhos, quase todos em Santos.
Duas criaturas maravilhosas, meus pais...
Impuseram uma obediência e respeito. Habituei-me a estas mãos que me cuidaram, e muitas vezes estendi a mão à palmatória...
Eu convivi muito tempo com eles. Sempre me trataram bem... tudo bem que nos às vezes apanhávamos, mas era o costume, a criação da nossa época...
Regado com lágrimas, no travesseiro, gostava de dormir quentinho após uma surra...
- os meus medos sempre vinham dos ratos... meus irmãos tinham medo de barata...
muito duro aqueles tempos...mas fomos todos crescendo vencendo os perigos... Graças a Deus estamos todos bem, muitos formados...
Os perigos nos espreitam a cada esquina.
Mas, precisamos estar atentos, e continuar a vida...
Minha vida é tranqüila: gosto de cães... tenho uma São Bernardo, uma salsicha e o Don... peludo...,
Dois filhos, moram comigo. O outro mora em Curitiba, me deu duas netas...
De repente, fui poucas vezes a Curitiba. Dei trabalho... a pressão, a diabete...
Eu não tenho muito juízo...
O que me impressionou foi o cuidado que tem com a cidade... todas as casas tem jardins, as praças são bem cuidadas...
Foi uma maravilha. Amaria poder conviver com estas criaturas lindas.. minhas netas... a outra mora em Pariquera-Açu, já está mocinha...
O mundo é um pouco complicado.
Meu filho não gosta que eu mexa nas panelas... antes, eu sempre gostava de beliscar enquanto a panela ainda estava no fogo...
- depois de uma enorme bronca, tive de parar com essa mania...
Alías temos muitos bons cozinheiros na família...
Com dificuldade, eu estabeleci minha conexão na Internet...
No entanto, ainda apanho; muitas paginas foram iniciadas ...
Em uma área muito remota, tento compor poesias, copiar fotos, fazer mandalas...
Quase não vou à frente de casa. Eu fico lá nos fundos, perdido no computador...
Nas e´puro capricho.
Não garanto que vá sair grande coisa...
Bianca, cadela São Bernardo, me faz companhia...
Gosto de doces. Quando dava aulas em Itariri fazia muito doce de abóbora, por exemplo, doce de leite, doce de mamão verde, doce de banana...
.Sozinho, eu não posso nem me lembrar daqueles tempos...Acho que já sofri o suficiente.