. FORMAS DE POVOAMENTO DO
SERTÃO
No Sertão, foi a pecuária o elemento essencial de povoamento e desenvolvimento.
Através dos caminhos do gado surgem os currais e as feiras. Com o transporte do
gado era necessária a criação de locais apropriados para a recuperação do peso,
e para o descanso de animais e homens. Assim, vão surgindo os currais e as
fazendas, juntamente com pequenas parcelas de culturas de subsistência.
A formação de aldeamentos surgidos a partir das missões religiosas foram também
formas de fixação de novos povoados;
“É natural vermos a construção da igrejinha anteceder a criação da freguesia,
assim como a criação da freguesia preceder, em muitos anos, à organização
política das povoações do Vale. E esses aldeamentos eram, na sua maior parte,
quase sempre, resultados dos frades missionários”, (LEITE, pág. 26).
Havia, na região, muitos atritos entre os colonizadores da Casa da Torre de
Garcia D’Ávila e os missionários; estes eram freqüentemente forçados a deixar a
região, junto com os índios, por isso a presença indígena na região de Belém do
São Francisco já era praticamente inexistente em fins do século XVIII.
Quando não era mais possível que as lavouras agrícolas e a pecuária convivessem
lado a lado devido à necessidade de amplas pastagens e o desenvolvimento dos
rebanhos; esta última ganha o Sertão, uma expansão que ocorre pelas margens de
rio e riachos. Então além de alimentos, o gado passa a fornecer couro,
matérias-primas para consumo interno e externo.
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