sábado, 12 de abril de 2014

Os israelitas oprimidos

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Os israelitas oprimidos

1 São estes, pois, os nomes dos filhos de Israel que entraram com Jacó no Egito, cada um com a sua respectiva família:
2 Rúben, Si­meão, Levi e Judá;
3 Issacar, Zebulom e Benja­mim;
4 Dã, Naftali, Gade e Aser.
5 Ao todo, os descendentes de Jacó eram setenta; José, po­rém, já estava no Egito.
6 Ora, morreram José, todos os seus ir­mãos e toda aquela geração.
7 Os israelitas, po­rém, eram férteis, proliferaram, tornaram-se numerosos e fortaleceram-se muito, tanto que encheram o país.
8 Então subiu ao trono do Egito um novo rei, que nada sabia sobre José.
9 Disse ele ao seu povo: "Vejam! O povo israelita é agora numero­so e mais forte que nós.
10 Temos que agir com astúcia, para que não se tornem ainda mais numerosos e, no caso de guer­ra, aliem-se aos nossos inimigos, lutem contra nós e fujam do país".
11 Estabeleceram, pois, sobre eles chefes de trabalhos forçados, para os oprimir com tare­fas pesadas. E assim os israelitas construíram para o faraó as cidades-celeiros de Pitom e Ra­messés.
12 Todavia, quanto mais eram oprimi­dos, mais numerosos se tornavam e mais se espalhavam. Por isso os egípcios passaram a temer os israelitas
13 e os sujeitaram a cruel escravidão.
14 Tornaram-lhes a vida amarga, impondo-lhes a árdua tarefa de preparar o barro e fazer tijolos, e executar todo tipo de trabalho agrícola; em tudo os egíp­cios os sujeitavam a cruel escravidão.
15 O rei do Egito ordenou às parteiras dos he­breus, que se chamavam Sifrá e Puá:
16 "Quan­do vocês ajudarem as hebreias a dar à luz, verifiquem se é menino. Se for, matem-no; se for menina, deixem-na viver".
17 Todavia, as parteiras temeram a Deus e não obedeceram às ordens do rei do Egito; deixaram viver os meni­nos.
18 En­tão o rei do Egito convocou as partei­ras e lhes perguntou: "Por que vocês fizeram isso? Por que deixaram viver os meninos?"
19 Responderam as parteiras ao faraó: "As mulheres hebreias não são como as egípcias. São cheias de vigor e dão à luz antes de chegarem as parteiras".
20 Deus foi bondoso com as parteiras; e o povo ia se tornando ainda mais numeroso, cada vez mais forte.
21 Visto que as parteiras temeram a Deus, ele concedeu-lhes que tivessem suas próprias famílias.
22 Por isso o faraó ordenou a todo o seu povo: "Lancem ao Nilo todo menino recém-nascido, mas deixem viver as meninas".

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O nascimento de Moisés

1 Um homem da tribo de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo,
2 e ela engra­vidou e deu à luz um filho. Vendo que era boni­to, ela o escondeu por três meses.
3 Quan­do já não podia mais escondê-lo, pegou um cesto feito de junco e o vedou com piche e betume. Colocou nele o menino e deixou o cesto entre os juncos, à margem do Nilo.
4 A irmã do meni­no ficou observando de longe para ver o que lhe acon­teceria.
5 A filha do faraó descera ao Nilo para tomar banho. Enquanto isso, as suas servas an­davam pela margem do rio. Nisso viu o cesto entre os juncos e mandou sua criada apanhá-lo.
6 Ao abri-lo, viu um bebê chorando. Ficou com pena dele e disse: "Este menino é dos hebreus".
7 Então a irmã do menino aproximou-se e perguntou à filha do faraó: "A senhora quer que eu vá chamar uma mulher dos hebreus para amamentar e criar o meni­no?"
8 "Quero", respondeu ela. E a moça foi chamar a mãe do menino.
9 Então a filha do faraó disse à mulher: "Leve este menino e amamente-o para mim, e eu pagarei você por is­so". A mulher levou o menino e o amamentou.
10 Tendo o menino crescido, ela o levou à filha do faraó, que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: "Porque eu o tirei das águas".

Moisés mata um egípcio e foge

11 Certo dia, sendo Moisés já adulto, foi ao lugar onde estavam os seus irmãos hebreus e descobriu como era pesado o trabalho que realizavam. Viu também um egípcio espancar um dos hebreus.
12 Correu o olhar por todos os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio e o escondeu na areia.
13 No dia seguinte saiu e viu dois hebreus brigando. Então perguntou ao agressor: "Por que você está espancando o seu companheiro?"
14 O homem respondeu: "Quem o nomeou líder e juiz sobre nós? Quer matar-me como matou o egípcio?" Moisés teve medo e pensou: "Com certeza tudo já foi descoberto!"
15 Quando o faraó soube disso, procurou matar Moisés, mas este fugiu e foi morar na terra de Midiã. Ali assentou-se à beira de um poço.
16 Ora, o sacerdote de Midiã tinha sete filhas. Elas foram buscar água para encher os bebedouros e dar de beber ao rebanho de seu pai.
17 Al­guns pastores se aproximaram e come­çaram a expulsá-las dali; Moisés, porém, veio em auxílio delas e deu água ao rebanho.
18 Quando as moças voltaram a seu pai Reuel, este lhes perguntou: "Por que voltaram tão cedo hoje?"
19 Elas responderam: "Um egípcio defendeu-nos dos pastores e ainda tirou água do poço para nós e deu de beber ao rebanho".
20 "Onde está ele?", perguntou o pai a elas. "Por que o deixaram lá? Convidem-no para comer conosco."
21 Moisés aceitou e concordou também em morar na casa daquele homem; este lhe deu por mulher sua filha Zípora.
22 Ela deu à luz um menino, a quem Moisés deu o nome de Gérson, dizendo: "Sou imigrante em terra estra­ngeira".
23 Muito tempo depois, morreu o rei do Egito. Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão; e o seu clamor subiu até Deus.
24 Ouviu Deus o lamento deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó.
25 Deus olhou para os israelitas e viu a situação deles.

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