quarta-feira, 16 de abril de 2014

A peste nos animais

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A peste nos animais

1 Depois o Senhor disse a Moisés: "Vá ao faraó e diga-lhe que assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto.
2 Se você ainda não quiser deixá-lo ir e continuar a impedi-lo,
3 saiba que a mão do Senhor trará uma praga terrível sobre os rebanhos do faraó que estão nos campos: os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas.
4 Mas o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egito. Nenhum ani­mal dos israelitas morrerá".
5 O Senhor estabeleceu um prazo: "Amanhã o Senhor fará o que prometeu nesta terra".
6 No dia seguinte o Senhor o fez. Todos os rebanhos dos egípcios morreram, mas nenhum rebanho dos israelitas morreu.
7 O faraó mandou verificar e constatou que nenhum ani­mal dos israelitas havia morrido. Mesmo assim, seu coração continuou obstinado e não deixou o povo ir.

A praga das chagas

8 Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: "Tirem um punhado de cinza de uma fornalha, e Moisés a espalhará no ar, diante do faraó.
9 Ela se tornará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e feridas purulentas surgi­rão nos homens e nos animais em todo o Egito".
10 Eles tiraram cinza duma fornalha e se puseram diante do faraó. Moisés a espalhou pelo ar, e feridas purulentas começaram a es­tourar nos homens e nos animais.
11 Nem os ma­gos podiam manter-se diante de Moisés, porque ficaram cobertos de feridas, como os demais egípcios.
12 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a atender Moisés e Arão, conforme o Senhor tinha dito a Moisés.

A praga da saraiva

13 Disse o Senhor a Moisés: "Levante-se logo cedo, apresente-se ao faraó e diga-lhe que assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto.
14 Ca­so contrário, mandarei desta vez todas as minhas pragas contra você, contra os seus conselheiros e contra o seu povo, para que você saiba que em toda a terra não há ninguém como eu.
15 Porque eu já poderia ter estendido a mão, ferindo você e o seu povo com uma praga que teria elimina­do você da terra.
16 Mas eu o mantive em pé exa­tamente com este propósito: mostrar a você o meu poder e fazer que o meu nome seja proclamado em toda a terra.
17 Contudo você ainda insiste em colocar-se contra o meu povo e não o deixa ir.
18 Amanhã, a esta hora, enviarei a pior tem­pestade de granizo que já caiu sobre o Egito, desde o dia da sua fundação até hoje.
19 Agora, mande recolher os seus rebanhos e tudo o que você tem nos campos. Todos os homens e ani­mais que estiverem nos campos, que não tive­rem sido abrigados, serão atingidos pelo granizo e morrerão".
20 Os conselheiros do faraó que temiam a palavra do Senhor apressaram-se em reco­lher aos abrigos os seus rebanhos e os seus es­cravos.
21 Mas os que não se importaram com a palavra do Senhor deixaram os seus escravos e os seus rebanhos no campo.
22 Então o Senhor disse a Moisés: "Es­tenda a mão para o céu, e cairá granizo sobre toda a terra do Egito: sobre homens, sobre ani­mais e sobre toda a vegetação do Egito".
23 Quan­do Moisés estendeu a vara para o céu, o Senhor fez vir trovões e granizo, e raios caíam sobre a terra. Assim o Senhor fez chover grani­zo sobre a terra do Egito.
24 Caiu granizo, e raios cortavam o céu em todas as direções. Nunca houve uma tempestade de granizo como aque­la em todo o Egito, desde que este se tornou uma nação.
25 Em todo o Egito o granizo atingiu tudo o que havia nos campos, tanto homens como animais; destruiu toda a vegetação, além de quebrar todas as árvores.
26 Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo.
27 Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: "Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e o meu povo é que somos culpados.
28 Orem ao Senhor! Os trovões de Deus e o granizo já são demais. Eu os deixarei ir; não precisam mais ficar aqui".
29 Moisés respondeu: "Assim que eu tiver saído da cidade, erguerei as mãos em oração ao Senhor. Os trovões cessarão e não cairá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao Senhor.
30 Mas eu bem sei que tu e os teus con­selheiros ainda não sabem o que é tremer diante do Senhor Deus!"
31 (O linho e a cevada foram destruídos, pois a cevada já havia amadurecido e o linho estava em flor.
32 Todavia, o trigo e o centeio nada sofreram, pois só amadurecem mais tarde.)
33 Assim Moisés deixou o faraó, saiu da cidade, e ergueu as mãos ao Senhor. Os tro­vões e o granizo cessaram, e a chuva parou.
34 Quan­do o faraó viu que a chuva, o granizo e os trovões haviam cessado, pecou novamente e obstinou-se em seu coração, ele e os seus conse­lheiros.
35 O coração do faraó continuou endurecido, e ele não deixou que os israelitas saíssem, como o Senhor tinha dito por meio de Moisés
http://www.bibliaon.com/exodo_10/

A praga dos gafanhotos

1 O Senhor disse a Moisés: "Vá ao faraó, pois tornei obstinado o coração dele e o de seus conselheiros, a fim de realizar estes meus prodígios entre eles,
2 para que você possa contar a seus filhos e netos como zombei dos egípcios e como realizei meus milagres entre eles. Assim vocês saberão que eu sou o Senhor".
3 Dirigiram-se, pois, Moisés e Arão ao faraó e lhe disseram: "Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: 'Até quando você se recusará a humilhar-se perante mim? Deixe ir o meu povo, para que me preste culto.
4 Se você não quiser deixá-lo ir, farei vir gafanhotos sobre o seu território amanhã.
5 Eles cobrirão a face da terra até não se poder enxergar o solo. Devora­rão o pouco que ainda lhes restou da tem­pestade de granizo e todas as árvores que estiverem brotando nos campos.
6 Encherão os seus palácios e as casas de todos os seus conse­lheiros e de todos os egípcios: algo que os seus pais e os seus antepassados jamais vi­ram, desde o dia em que se fixaram nesta terra até o dia de hoje' ". A seguir Moisés virou as costas e saiu da presença do faraó.
7 Os conselheiros do faraó lhe disseram: "Até quando este homem será uma ameaça para nós? Deixa os homens irem prestar culto ao Senhor, o Deus deles. Não percebes que o Egito está arruinado?"
8 Então Moisés e Arão foram trazidos de volta à presença do faraó, que lhes disse: "Vão e prestem culto ao Senhor, o seu Deus. Mas, digam-me, quem irá?"
9 Moisés respondeu: "Temos que levar todos: os jovens e os velhos, os nossos filhos e as nossas filhas, as nossas ovelhas e os nossos bois, porque vamos celebrar uma festa ao Senhor".
10 Disse-lhes o faraó: "Vocês vão mesmo precisar do Senhor quando eu deixá-los ir com as mulheres e crianças! É claro que vocês estão com más intenções.
11 De forma alguma! Só os homens podem ir prestar culto ao Senhor, co­mo vocês têm pedido". E Moisés e Arão foram expulsos da presença do faraó.
12 Mas o Senhor disse a Moisés: "Es­tenda a mão sobre o Egito para que os gafanho­tos venham sobre a terra e devorem toda a vege­tação, tudo o que foi deixado pelo granizo".
13 Moisés estendeu a vara sobre o Egito, e o Senhor fez soprar sobre a terra um vento oriental durante todo aquele dia e toda aquela noite. Pela manhã, o vento havia trazido os ga­fanhotos,
14 os quais invadiram todo o Egito e desceram em grande número sobre toda a sua extensão. Nunca antes houve tantos gafanhotos, nem jamais haverá.
15 Eles cobriram toda a face da terra de tal forma que ela escureceu. Devo­raram tudo o que o granizo tinha deixado: toda a vegetação e todos os frutos das árvores. Não restou nada verde nas árvores nem nas plan­tas do campo, em toda a terra do Egito.
16 O faraó mandou chamar Moisés e Arão imediatamente e disse-lhes: "Pequei con­tra o Senhor, o seu Deus, e contra vocês!
17 Agora perdoem ainda esta vez o meu pecado e orem ao Senhor, o seu Deus, para que leve esta praga mortal para longe de mim".
18 Moisés saiu da presença do faraó e orou ao Senhor.
19 E o Senhor fez soprar com muito mais força o vento ocidental, e este en­volveu os gafanhotos e os lançou no mar Ver­melho. Não restou um gafanhoto sequer em toda a extensão do Egito.
20 Mas o Senhor en­dureceu o coração do faraó, e ele não deixou que os israelitas saíssem.

A praga das trevas

21 O Senhor disse a Moisés: "Estenda a mão para o céu, e trevas cobrirão o Egito, trevas tais que poderão ser apalpadas".
22 Moisés esten­deu a mão para o céu, e por três dias houve den­sas trevas em todo o Egito.
23 Ninguém pôde ver ninguém, nem sair do seu lugar durante três dias. Todavia, todos os israelitas tinham luz nos locais em que habitavam.
24 Então o faraó mandou chamar Moisés e disse: "Vão e prestem culto ao Senhor. Dei­xem somente as ovelhas e os bois; as mulheres e as crianças podem ir".
25 Mas Moisés contestou: "Tu mesmo nos darás os animais para os nossos sacrifícios e holocaustos que ofereceremos ao Senhor.
26 Além disso, os nossos rebanhos também irão conosco; nem um casco de animal será deixado. Temos que escolher alguns deles para pres­tar culto ao Senhor, o nosso Deus, e, enquanto não chegarmos ao local, não saberemos quais ani­mais sacrificaremos".
27 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a deixá-los ir.
28 Dis­se o faraó a Moisés: "Saia da minha presença! Trate de não aparecer nunca mais diante de mim! No dia em que vir a minha face, você mor­rerá".
29 Respondeu Moisés: "Será como disses­te; nunca mais verei a tua face".

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