quarta-feira, 30 de abril de 2014

As instruções sobre o sábado

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As instruções sobre o sábado

1 Moisés reuniu toda a comunidade de Israel e disse a ela: "Estas são as coisas que o Senhor os mandou fazer:
2 Em seis dias qual­quer trabalho poderá ser feito, mas o sétimo dia lhes será santo, um sábado de descanso consa­grado ao Senhor. Todo aquele que trabalhar nesse dia terá que ser morto.
3 Nem sequer acendam fogo em nenhuma de suas casas no dia de sábado!"

Ofertas para o tabernáculo

4 Disse Moisés a toda a comunidade de Israel: "Foi isto que o Senhor ordenou:
5 'Sepa­rem dentre os seus bens uma oferta para o Senhor. Todo aque­le que, de coração, estiver disposto, trará como oferta ao Senhor ouro, prata e bronze;
6 fios de tecidos azul, roxo e vermelho; linho fino e pelos de cabra;
7 peles de carneiro tingidas de vermelho e couro; madeira de acá­cia;
8 óleo para a iluminação; especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático;
9 pe­dras de ônix e outras pedras preciosas para se­rem encravadas no colete sacerdotal e no peito­ral.
10 "Todos os que dentre vocês forem ca­pazes virão fazer tudo quanto o Senhor orde­nou:
11 o tabernáculo com sua tenda e sua cober­tura, os ganchos, as armações, os travessões, as colunas e as bases;
12 a arca com suas varas, a tampa e o véu que a protege;
13 a mesa com suas varas e todos os seus utensílios, e os pães da Presença;
14 o candelabro com seus utensílios, as lâmpadas e o óleo para iluminação;
15 o altar do incenso com suas varas, o óleo da unção e o incenso aromático; a cortina divisória à entrada do tabernáculo;
16 o altar de holocaustos com sua grelha de bron­ze, suas varas e todos os seus utensílios; a bacia de bronze e sua base;
17 as cortinas externas do pátio com suas colunas e bases, e a cortina da entrada para o pátio;
18 as estacas do tabernáculo e do pátio e suas cordas;
19 as vestes litúrgicas para ministrar no Lugar Santo, tanto as vestes sagradas de Arão, o sacer­dote, como as vestes de seus filhos, para quan­do servirem como sacerdotes'".
20 Então toda a comunidade de Israel saiu da presença de Moisés,
21 e todos os que estavam dispostos, cujo coração os impeliu a isso, trou­xeram uma oferta ao Senhor para a obra da Tenda do Encontro, para todos os seus serviços e para as vestes sagradas.
22 Todos os que se dispuseram, tanto homens como mulheres, trouxeram joias de ouro de todos os tipos: broches, brincos, anéis e ornamentos; e apresentaram seus objetos de ouro como oferta ritualmente movida perante o Senhor.
23 Todos os que pos­suíam fios de tecidos azul, roxo e vermelho, ou linho fino, ou pelos de cabra, peles de carneiro tingidas de vermelho, ou couro, trouxeram-nos.
24 Aqueles que apresentaram oferta de prata ou de bronze trouxeram-na como oferta ao Senhor, e todo aquele que possuía madeira de acácia para qualquer das partes da obra também a trou­xe.
25 Todas as mulheres capazes teceram com suas mãos e trou­xeram o que haviam feito: tecidos azul, roxo e vermelho e linho fino.
26 Todas as mulheres que se dispuseram e que ti­nham habilidade teceram os pelos de cabra.
27 Os líderes trouxeram pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem en­cravadas no colete sacerdotal e no peitoral.
28 Trou­xeram também especiarias e azeite de oliva para a iluminação, para o óleo da unção e para o incenso aromático.
29 Todos os israelitas que se dispuseram, tanto homens como mulhe­res, trouxeram ao Senhor ofertas voluntárias para toda a obra que o Senhor, por meio de Moisés, ordenou-lhes que fizessem.

Os chefes do projecto

30 Disse então Moisés aos israelitas: "O Senhor escolheu Bezalel, filho de Uri, neto de Hur, da tribo de Judá,
31 e o encheu do Espírito de Deus, dando-lhe destreza, habilidade e plena capacidade artística,
32 pa­ra desenhar e executar trabalhos em ouro, prata e bronze,
33 para talhar e lapidar pedras e entalhar madeira para todo tipo de obra artesanal.
34 E concedeu tanto a ele como a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, a habilidade de ensinar os outros.
35 A todos esses deu capacidade para realizar todo tipo de obra como artesãos, projetistas, borda­dores de linho fino e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e como tecelões. Eram capazes de projetar e executar ­qualquer trabalho artesanal.

http://www.bibliaon.com/exodo_36/

Êxodo 36

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Versículos do Êxodo 36 do livro Êxodo da Bíblia.
1 "Assim Bezalel, Aoliabe e todos os homens capazes, a quem o ­Senhor concedeu destreza e habilidade para fazer toda a obra de construção do santuário, realiza­rão a obra como o Senhor ordenou".
2 Então Moisés chamou Bezalel e Aolia­be e todos os homens capazes a quem o Senhor dera habilidade e que estavam dispos­tos a vir realizar a obra.
3 Receberam de Moisés todas as ofertas que os israelitas tinham trazido para a obra de construção do santuário. E o po­vo continuava a trazer voluntariamente ofertas, manhã após manhã.
4 Por isso, todos os artesãos habilidosos que trabalhavam no santuário inter­romperam o trabalho
5 e disseram a Moi­sés: "O povo está trazendo mais do que o suficiente para realizar a obra que o ­Senhor ordenou".
6 Então Moisés ordenou que fosse feita esta proclamação em todo o acampamento: "Ne­nhum homem ou mulher deverá fazer mais nada para ser oferecido ao santuário". Assim, o povo foi impedido de trazer mais,
7 pois o que já haviam recebido era mais que suficiente para realizar toda a obra.

O tabernáculo

8 Todos os homens capazes dentre os trabalhadores fizeram o tabernáculo com dez cortinas internas de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, com os queru­bins bordados sobre eles.
9 Todas as cortinas internas tinham o mesmo tamanho: doze metros e sessenta centímetros de com­primento por um metro e oitenta centímetros de largura.
10 Pren­deram cinco cortinas internas e fizeram o mesmo com as outras cinco.
11 Em seguida, fizeram laçadas de tecido azul ao longo da borda da última cortina interna do primeiro conjunto de cortinas inter­nas, fazendo o mesmo com o segundo conjunto.
12 Fizeram também cinquenta laçadas na primeira cortina interna e cinquenta laçadas na última cortina interna do segundo conjunto; as laçadas estavam opostas umas às outras.
13 Depois fizeram cinquenta ganchos de ouro e com eles prenderam um conjunto de cortinas internas ao outro, para que o tabernáculo formasse um todo.
14 Com o total de onze cortinas internas de pelos de cabra fizeram uma tenda para cobrir o tabernáculo.
15 As onze cortinas internas tinham a mesma medida: treze metros e meio de com­primento por um metro e oitenta centímetros de largura.
16 Prenderam cinco cortinas internas num conjunto e as outras seis noutro conjunto.
17 De­pois fizeram cinquenta laçadas em volta da borda da última cortina interna de um dos conjuntos e também na borda da última cortina interna do outro conjunto.
18 Fizeram também cinquenta ganchos de bron­ze para unir a tenda, formando um todo.
19 Em seguida, fizeram para a tenda uma cober­tura de pele de carneiro tingida de vermelho, e por cima desta uma cobertura de couro.
20 Fizeram ainda armações verticais de madei­ra de acácia para o tabernáculo.
21 Cada armação tinha quatro metros e meio de comprimento por setenta centímetros de largura,
22 com dois encaixes paralelos um ao outro. E fizeram todas as armações do tabernáculo dessa madeira.
23 Fizeram também vinte armações para o lado sul do ta­bernáculo
24 e quarenta bases de prata para se­rem colocadas debaixo delas; duas bases para cada armação, uma debaixo de cada encaixe.
25 Para o outro lado, o lado norte do tabernáculo, fizeram vinte armações
26 e quarenta bases de prata, duas debaixo de cada armação.
27 Fizeram ainda seis armações na parte de trás do tabernáculo, isto é, para o lado ocidental,
28 e duas armações foram montadas nos cantos, na parte de trás do taber­náculo.
29 Nes­ses dois cantos as armações eram duplas, desde a parte inferior até a mais alta, colocadas numa só argola, ambas feitas do mes­mo modo.
30 Havia, pois, oito armações e dezes­seis bases de prata, duas debaixo de cada arma­ção.
31 Também fizeram travessões de madeira de acácia: cinco para as armações de um lado do tabernáculo,
32 cinco para as do outro lado e cinco para as do lado ocidental, na parte de trás do tabernáculo.
33 Fizeram o travessão central de uma extremidade à outra, passando pelo meio das armações.
34 Re­vestiram de ouro as armações e fizeram argolas de ouro para sustentar os travessões, os quais também revestiram de ouro.
35 Fizeram o véu de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e mandaram bordar nele querubins.
36 Fizeram-lhe quatro colunas de madeira de acácia e as revestiram de ouro. Fizeram-lhe ainda ganchos de ouro e fundiram as suas ba­ses de prata.
37 Para a entrada da tenda fizeram uma cortina de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho - obra de bordador;
38 e fizeram-lhe cinco colunas com ganchos. Revestiram de ouro as partes superior e lateral das colunas e fizeram de bron­ze as suas cinco bases.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Êxodo 33

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1 Depois ordenou o Senhor a Moi­sés: "Saia deste lugar, com o povo que você tirou do Egito, e vá para a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: 'Eu a darei a seus descendentes'.
2 Mandarei à sua frente um anjo e expulsarei os cananeus, os amor­reus, os hititas, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
3 Vão para a terra onde há leite e mel com fartura. Mas eu não irei com vocês, pois vocês são um povo obstinado, e eu poderia destruí-los no caminho".
4 Quando o povo ouviu essas palavras terríveis, começou a chorar, e ninguém usou enfeite algum.
5 Isso porque o Senhor ordenara que Moisés dissesse aos israelitas: "Vocês são um povo obstinado. Se eu fosse com vocês, ainda que por um só momento, eu os destruiria. Agora tirem os seus enfeites, e eu decidirei o que fazer com vocês".
6 Por isso, do monte Ho­rebe em diante, os israelitas não usaram mais nenhum enfeite.

A tenda do encontro com Deus

7 Moisés costumava montar uma tenda do lado de fora do acampamento; ele a chamava Tenda do Encontro. Quem quisesse consultar o Senhor ia à tenda, fora do acampamento.
8 Sempre que Moisés ia até lá, todo o povo se levantava e ficava em pé à entrada de suas tendas, observando-o, até que ele entrasse na tenda.
9 Assim que Moisés entrava, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada da tenda, enquanto o Senhor falava com Moisés.
10 Quan­do o povo via a coluna de nuvem parada à entrada da ten­da, todos prestavam adoração em pé, cada qual na entrada de sua própria tenda.
11 O Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo. Depois Moisés voltava ao acam­pamento; mas Josué, filho de Num, que lhe servia como auxiliar, não se afastava da tenda.

Moisés e a glória do Senhor

12 Disse Moisés ao Senhor: "Tu me or­denaste: 'Conduza este povo', mas não me per­mites saber quem enviarás comigo. Disseste: 'Eu o conheço pelo nome e de você tenho me agradado'.
13 Se me vês com agrado, revela-me os teus propósitos, para que eu te conheça e continue sendo aceito por ti. Lembra-te de que esta nação é o teu povo".
14 Respondeu o Senhor: "Eu mesmo o acompanharei e lhe darei descanso".
15 Então Moisés lhe declarou: "Se não fores conosco, não nos envies.
16 Como se saberá que eu e o teu povo podemos contar com o teu favor, se não nos acompanhares? Que mais po­derá distinguir a mim e a teu povo de todos os demais povos da face da terra?"
17 O Senhor disse a Moisés: "Farei o que me pede, porque tenho me agradado de você e o conheço pelo nome".
18 Então disse Moisés: "Peço-te que me mostres a tua glória".
19 E Deus respondeu: "Diante de você farei passar toda a minha bondade e diante de você proclamarei o meu nome: o Senhor. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericór­dia e terei compaixão de quem eu quiser ter com­paixão".
20 E acrescentou: "Você não poderá ver a minha face, porque ninguém poderá ver-me e continuar vivo".
21 E prosseguiu o Senhor: "Há aqui um lugar perto de mim, onde você ficará, em cima de uma rocha.
22 Quando a minha glória passar, eu o colocarei numa fenda da rocha e o cobrirei com a minha mão até que eu tenha acabado de passar.
23 Então tirarei a minha mão e você verá as minhas costas; mas a minha face ninguém poderá ver".
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Novas placas de pedra

1 Disse o Senhor a Moisés: "Talhe duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras, e nelas escreverei as palavras que estavam nas primeiras tábuas que você quebrou.
2 Esteja pron­to pela manhã para subir ao monte Sinai. E lá mesmo, no alto do monte, apresente-se a mim.
3 Ninguém poderá ir com você nem ficar em lugar algum do monte; nem mesmo ovelhas e bois deverão pastar diante do monte".
4 Assim Moisés lavrou duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras e subiu ao monte Sinai, logo de manhã, como o Senhor lhe ha­via ordenado, levando nas mãos as duas tábuas de pedra.
5 Então o Senhor desceu na nuvem, permaneceu ali com ele e proclamou o seu no­me: o Senhor.
6 E passou diante de Moisés, proclamando:
"Senhor, Senhor,
Deus compassivo e misericordioso,
paciente, cheio de amor e de fidelidade,
7 que mantém o seu amor a milhares
e perdoa a maldade,
a rebelião e o pecado.
Contudo, não deixa de punir o culpado;
castiga os filhos e os netos
pelo pecado de seus pais,
até a terceira e a quarta gerações".
8 Imediatamente Moisés prostrou-se com o rosto em terra e o adorou, dizendo:
9 "Senhor, se de fato me aceitas com agrado, que o Senhor nos acompanhe. Mesmo sendo esse um povo obs­tinado, perdoa a nossa maldade e o nosso peca­do e faze de nós a tua herança".
10 "Faço com você uma aliança", disse o Senhor. "Diante de todo o seu povo farei maravilhas jamais realizadas na presença de nenhum outro povo do mundo. O povo no meio do qual você habita verá a obra maravilhosa que eu, o Senhor, farei.
11 Obedeça às ordens que hoje lhe dou. Expulsarei de diante de você os amorreus, os cananeus, os hititas, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
12 Acautele-se para não fazer acordo com aqueles que vivem na terra para a qual você está indo, pois eles se tornariam uma armadilha.
13 Ao contrário, der­rube os altares deles, quebre as suas colunas sagradas e corte os seus postes sagrados.
14 Nun­ca adore nenhum outro deus, porque o Senhor, cujo nome é Zeloso, é de fato Deus zeloso.
15 "Acautele-se para não fazer acordo com aqueles que já vivem na terra; pois, quando eles se prostituírem seguindo os seus deuses e lhes oferecerem sacrifícios, convidarão você e poderão levá-lo a comer dos seus sacrifícios
16 e a escolher para os seus filhos mulheres dentre as filhas deles. Quando elas se prostituírem seguindo os seus deuses, poderão levar os seus filhos a se pros­tituir também.
17 "Não faça ídolos de metal para você.
18 "Celebre a festa dos pães sem fermen­to. Durante sete dias coma pão sem fermento, como lhe ordenei. Faça isso no tempo certo, no mês de abibe, porquanto naquele mês você saiu do Egito.
19 "O primeiro a nascer de cada ventre me pertence, todos os machos dentre as primei­ras crias dos seus rebanhos: bezerros, cordeiros e cabritos.
20 Resgate com um cordeiro cada primeiro jumentinho que nascer; mas, se não o resgatar, quebre-lhe o pescoço. Resgate todos os seus primogênitos.
"Ninguém compareça perante mim de mãos vazias.
21 "Trabalhe seis dias, mas descanse no sétimo; tanto na época de arar como na da co­lheita.
22 "Celebre a festa das semanas, na oca­sião dos primeiros frutos da colheita do trigo, e a festa do encerramento da colheita, no fim do ano.
23 Três vezes por ano todos os homens do seu povo comparecerão diante do Soberano, o Senhor, o Deus de Israel.
24 Expulsarei nações de diante de você e ampliarei o seu território. Quando você subir três vezes por ano para apresentar-se ao Senhor, o seu Deus, ninguém cobiçará a sua terra.
25 "Não me ofereça o sangue de nenhum sacrifício misturado com algo fermentado, e não deixe sobra alguma do sacrifício da festa da Páscoa até a manhã seguinte.
26 "Traga o melhor dos primeiros frutos da terra ao santuário do Senhor, o seu Deus.
"Não cozinhe o cabrito no leite da pró­pria mãe."
27 Disse o Senhor a Moisés: "Escreva essas palavras; porque é de acordo com elas que faço aliança com você e com Israel".
28 Moisés ficou ali com o Senhor quarenta dias e quaren­ta noites, sem comer pão e sem beber água. E escreveu nas tábuas as palavras da aliança: os Dez Mandamentos.

O rosto radiante de Moisés

29 Ao descer do monte Sinai com as duas tábuas da aliança nas mãos, Moisés não sabia que o seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor.
30 Quando Arão e todos os israe­litas viram Moisés com o rosto resplandecente, tiveram medo de aproximar-se dele.
31 Ele, po­rém, os chamou; Arão e os líderes da comuni­dade atenderam, e Moisés falou com eles.
32 De­pois, todos os israelitas se aproximaram, e ele lhes transmitiu todos os mandamentos que o Senhor lhe tinha dado no monte Sinai.
33 Quando acabou de falar com eles, co­briu o rosto com um véu.
34 Mas toda vez que entrava para estar na presença do Senhor e falar com ele, tirava o véu até sair. Sempre que saía e contava aos israelitas tudo o que lhe ha­via sido ordenado,
35 eles viam que o seu rosto resplandecia. Então, de novo Moisés cobria o rosto com o véu até entrar de novo para falar com o Senhor.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Bezalel e Aoliabe

http://www.bibliaon.com/exodo_31/

Bezalel e Aoliabe

1 Disse então o Senhor a Moisés:
2 "Eu escolhi Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá,
3 e o enchi do Espírito de Deus, dando-lhe destreza, habilidade e plena capacidade artística
4 para desenhar e executar trabalhos em ouro, prata e bronze,
5 para talhar e esculpir pedras, para entalhar madeira e exe­cutar todo tipo de obra artesanal.
6 Além disso, designei Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, para auxiliá-lo. Tam­bém capacitei todos os artesãos para que executem tudo o que lhe ordenei:
7 a Tenda do Encontro, a arca da aliança e a tampa que está sobre ela, e todos os outros utensílios da tenda -
8 a mesa com os seus utensílios, o candelabro de ouro puro e os seus utensílios, o altar do incenso,
9 o altar do holocausto com os seus utensílios, a bacia com a sua base -
10 as vestes litúrgicas, tanto as vestes sagradas para Arão, o sacerdote, como as vestes para os seus filhos, quando ser­virem como sacerdotes,
11 e o óleo para as unções e o incenso aromático para o Lugar Santo. Tudo deve ser feito exatamente como eu lhe ordenei".

O sábado

12 Disse ainda o Senhor a Moisés:
13 "Di­ga aos israelitas que guardem os meus sábados. Isso será um sinal entre mim e vocês, geração após geração, a fim de que saibam que eu sou o Senhor, que os santifica.
14 "Guardem o sábado, pois para vocês é santo. Aquele que o profanar terá que ser exe­cutado; quem fizer algum trabalho nesse dia será eliminado do meio do seu povo.
15 Em seis dias qualquer trabalho poderá ser feito, mas o sétimo dia é o sábado, o dia de descanso, consa­grado ao Senhor. Quem fizer algum trabalho no sábado terá que ser executado.
16 Os israelitas terão que guardar o sábado, eles e os seus des­cendentes, como aliança perpétua.
17 Isso será um sinal perpétuo entre mim e os israelitas, pois em seis dias o Senhor fez os céus e a ter­ra, e no sétimo dia ele não trabalhou e descan­sou".
18 Quando o Senhor terminou de falar com Moisés no monte Sinai, deu-lhe as duas tábuas da aliança, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
http://www.bibliaon.com/exodo_32/

O bezerro de ouro

1 O povo, ao ver que Moisés demora­va a descer do monte, juntou-se ao redor de Arão e lhe disse: "Venha, faça para nós deuses que nos conduzam, pois a esse Moi­sés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu".
2 Respondeu-lhes Arão: "Tirem os brin­cos de ouro de suas mulheres, de seus filhos e de suas filhas e tragam-nos a mim".
3 Todos tiraram os seus brincos de ouro e os levaram a Arão.
4 Ele os recebeu e os fundiu, transforman­do tudo num ídolo, que modelou com uma fer­ramenta própria, dando-lhe a forma de um be­zerro. Então disseram: "Eis aí os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito!"
5 Vendo isso, Arão edificou um altar dian­te do bezerro e anunciou: "Amanhã haverá uma festa dedicada ao Senhor".
6 Na manhã seguinte, ofereceram holocaustos e sacrifícios de comunhão. O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra.
7 Então o Senhor disse a Moisés: "Des­ça, porque o seu povo, que você tirou do Egito, corrompeu-se.
8 Muito depressa se desviaram daquilo que lhes ordenei e fizeram um ídolo em forma de bezerro, curvaram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: 'Eis aí, ó Israel, os seus deuses que tiraram vocês do Egito' ".
9 Disse o Senhor a Moisés: "Tenho visto que este povo é um povo obstinado.
10 Deixe-me agora, para que a minha ira se acenda contra eles, e eu os destrua. Depois farei de você uma grande nação".
11 Moisés, porém, suplicou ao Senhor, o seu Deus, clamando: "Ó Senhor, por que se acenderia a tua ira contra o teu povo, que tiraste do Egito com grande poder e forte mão?
12 Por que diriam os egípcios: 'Foi com intenção ma­ligna que ele os libertou, para matá-los nos mon­tes e bani-los da face da terra'? Arrepende-te do fogo da tua ira! Tem piedade, e não tragas este mal sobre o teu povo!
13 Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Israel, aos quais juraste por ti mesmo: 'Farei que os seus descendentes sejam numerosos como as estrelas do céu e lhes darei toda esta terra que lhes prometi, que será a sua herança para sempre' ".
14 E sucedeu que o Senhor arrependeu-se do mal que ameaçara trazer sobre o povo.
15 Então Moisés desceu do monte, levan­do nas mãos as duas tábuas da aliança; estavam escritas em ambos os lados, frente e verso.
16 As tábuas tinham sido feitas por Deus; o que nelas estava gravado fora escrito por Deus.
17 Quando Josué ouviu o barulho do povo gritando, disse a Moisés: "Há barulho de guerra no acampamento".
18 Respondeu Moisés:
"Não é canto de vitória,
nem canto de derrota;
mas ouço o som de canções!"
19 Quando Moisés aproximou-se do acam­pamento e viu o bezerro e as danças, irou-se e jogou as tábuas no chão, ao pé do monte, quebrando-as.
20 Pegou o bezerro que eles ti­nham feito e o destruiu no fogo; depois de moê-lo até virar pó, espalhou-o na água e fez com que os israelitas a bebessem.
21 E perguntou a Arão: "Que fez esse povo a você para que o levasse a tão grande peca­do?"
22 Respondeu Arão: "Não te enfureças, meu senhor; tu bem sabes como esse povo é propenso para o mal.
23 Eles me disseram: 'Faça para nós deuses que nos conduzam, pois não sabemos o que aconteceu com esse Moisés, o homem que nos tirou do Egito'.
24 Então eu lhes disse: 'Quem tiver enfeites de ouro, traga-os para mim'. O povo trouxe-me o ouro, eu o joguei no fogo e surgiu esse bezerro!"
25 Moisés viu que o povo estava desenfreado e que Arão o tinha deixado fora de con­trole, tendo se tornado objeto de riso para os seus inimigos.
26 Então ficou em pé, à entrada do acam­pamento, e disse: "Quem é pelo Senhor, junte-se a mim". Todos os levitas se juntaram a ele.
27 Declarou-lhes também: "Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: 'Pegue cada um sua espada, percorra o acampamento, de tenda em tenda, e mate o seu irmão, o seu amigo e o seu vizinho' ".
28 Fizeram os levitas conforme Moi­sés ordenou, e naquele dia morreram cerca de três mil dentre o povo.
29 Disse então Moisés: "Hoje vocês se consagraram ao ­Senhor, pois nenhum de vocês poupou o seu filho e o seu ir­mão, de modo que o Senhor os abençoou neste dia".
30 No dia seguinte Moisés disse ao povo: "Vocês cometeram um grande pecado. Mas agora subirei ao Senhor e talvez possa ofere­cer propiciação pelo pecado de vocês".
31 Assim, Moisés voltou ao Senhor e disse: "Ah, que grande pecado cometeu este povo! Fizeram para si deuses de ouro.
32 Mas agora, eu te rogo, perdoa-lhes o pecado; se não, risca-me do teu livro que escreveste".
33 Respondeu o Senhor a Moisés: "Ris­carei do meu livro todo aquele que pecar contra mim.
34 Agora vá, guie o povo ao lugar de que lhe falei, e meu anjo irá à sua frente. Todavia, quando chegar a hora de puni-los, eu os punirei pelos pecados deles".
35 E o Senhor feriu o povo com uma praga porque quiseram que Arão fizesse o be­zerro.