segunda-feira, 21 de abril de 2014

Água da rocha

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Água da rocha

1 Toda a comunidade de Israel partiu do deserto de Sim, andando de um lugar para outro, conforme a ordem do Senhor. Acampa­ram em Refidim, mas lá não havia água para beber.
2 Por essa razão queixaram-se a Moisés e exigiram: "Dê-nos água para beber".
Ele respondeu: "Por que se queixam a mim? Por que põem o Senhor à prova?"
3 Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: "Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?"
4 Então Moisés clamou ao Senhor: "Que farei com este povo? Estão a ponto de apedrejar-me!"
5 Respondeu-lhe o Senhor: "Passe à frente do povo. Leve com você algumas das autoridades de Israel, tenha na mão a vara com a qual você feriu o Nilo e vá adiante.
6 Eu estarei à sua espera no alto da rocha do monte Hore­be. Bata na rocha, e dela sairá água para o povo beber". Assim fez Moisés, à vista das autorida­des de Israel.
7 E chamou aquele lugar Massá e Meribá, porque ali os israelitas reclamaram e puseram o Senhor à prova, dizendo: "O Senhor está entre nós, ou não?"

A derrota dos amelequitas

8 Sucedeu que os amalequitas vieram atacar os israelitas em Refidim.
9 Então Moisés disse a Josué: "Escolha alguns dos nossos ho­mens e lute contra os amalequitas. Amanhã tomarei posição no alto da colina, com a vara de Deus em minhas mãos".
10 Josué foi então lutar contra os amale­quitas, conforme Moisés tinha ordenado. Moi­sés, Arão e Hur, porém, subiram ao alto da coli­na.
11 Enquan­to Moisés mantinha as mãos ergui­das, os israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam.
12 Quando as mãos de Moisés já estavam cansadas, eles pega­ram uma pedra e a colocaram debaixo dele, para que nela se assentasse. Arão e Hur man­tiveram erguidas as mãos de Moi­sés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram fir­mes até o pôr do sol.
13 E­ Josué derrotou o exér­cito amalequita ao fio da espada.
14 Depois o Senhor disse a Moisés: "Es­creva isto num rolo, como memorial, e declare a Josué que farei que os amalequitas sejam es­quecidos para sempre debaixo do céu".
15 Moisés construiu um altar e chamou-lhe "o Senhor é minha bandeira".
16 E jurou: "Pelo trono do Senhor! O Senhor fará guerra contra os amalequitas de geração em geração".
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Jetro visita Moisés

1 Jetro, sacerdote de Midiã e sogro de Moisés, soube de tudo o que Deus tinha feito por Moisés e pelo povo de Israel, como o Senhor havia tirado Israel do Egito.
2 Moisés tinha mandado Zípora, sua mu­lher, para a casa de seu sogro, Jetro, que a rece­beu
3 com os seus dois filhos. Um deles chamava-se Gérson, pois Moisés dissera: "Tornei-me imigrante em terra estrangeira";
4 e o outro chamava-se Eliézer, pois dissera: "O Deus de meu pai foi o meu ajudador; livrou-me da espada do faraó".
5 Jetro, sogro de Moisés, veio com os filhos e a mulher de Moisés encontrá-lo no de­serto, onde estava acampado, perto do monte de Deus.
6 E Jetro mandou dizer-lhe: "Eu, seu sogro Jetro, estou indo encontrá-lo, e comigo vão sua mulher e seus dois filhos".
7 Então Moisés saiu ao encontro do so­gro, curvou-se e beijou-o; trocaram saudações e depois entraram na tenda.
8 Então Moisés con­tou ao sogro tudo quanto o Senhor tinha feito ao faraó e aos egípcios por amor a Israel e tam­bém todas as dificuldades que tinham enfrenta­do pelo caminho e como o Senhor os livrara.
9 Jetro alegrou-se ao ouvir todas as coisas boas que o Senhor tinha feito a Israel, libertando-o das mãos dos egípcios.
10 Disse ele: "Ben­dito seja o Senhor que libertou vocês das mãos dos egípcios e do faraó; que livrou o povo das mãos dos egípcios!
11 Agora sei que o ­Senhor é maior do que todos os outros deuses, pois ele os superou exatamente naquilo de que se vangloriavam".
12 Então Jetro, sogro de Moi­sés, ofereceu um holocausto e sacrifícios a De­us, e Arão veio com todas as autoridades de Israel para comerem com o sogro de Moisés na presença de Deus.
13 No dia seguinte Moisés assentou-se para julgar as questões do povo, e este permane­ceu em pé diante dele, desde a manhã até o cair da tarde.
14 Quando o seu sogro viu tudo o que ele estava fazendo pelo povo, disse: "Que é que você está fazendo? Por que só você se assenta para julgar, e todo este povo o espera em pé, desde a manhã até o cair da tarde?"
15 Moisés lhe respondeu: "O povo me procura para que eu consulte a Deus.
16 Toda vez que alguém tem uma questão, esta me é trazida, e eu decido entre as partes, e ensino-lhes os decretos e leis de Deus".
17 Respondeu o sogro de Moisés: "O que você está fazendo não é bom.
18 Você e o seu povo ficarão esgotados, pois essa tarefa é pesa­da demais. Você não pode executá-la sozinho.
19 Agora ouça o meu conselho. E que Deus esteja com você! Seja você o repre­sentante do povo diante de Deus e leve a Deus as suas questões.
20 Oriente-os quanto aos decre­tos e leis, mostrando-lhes como devem viver e o que devem fazer.
21 Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez.
22 Eles estarão sempre à dis­posição do povo para julgar as ques­tões. Trarão a você apenas as questões difíceis; as mais sim­ples decidirão so­zinhos. Isso tornará mais leve o seu fardo, porque eles o dividirão com você.
23 Se você assim fizer, e, se assim Deus ordenar, você será capaz de suportar as dificuldades, e todo este povo voltará para casa satisfeito".
24 Moisés aceitou o conselho do sogro e fez tudo como ele tinha sugerido.
25 Escolheu homens capazes de todo o Israel e colocou-os como líderes do povo: chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez.
26 Estes ficaram como juízes permanentes do povo. As questões difíceis leva­vam a Moisés; as mais simples, porém, eles mesmos resolviam.
27 Então Moisés e seu sogro se despedi­ram, e este voltou para a sua terra.

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