sexta-feira, 18 de abril de 2014

A consagração dos primogénitos

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A consagração dos primogénitos

1 E disse o Senhor a Moisés:
2 "Consagre a mim todos os primogênitos. O primeiro filho israelita me pertence, não somente entre os homens, mas tam­bém entre os animais".
3 Então disse Moisés ao povo: "Come­morem esse dia em que vocês saíram do Egito, da terra da escravidão, porque o Senhor os tirou dali com mão poderosa. Não comam nada fermentado.
4 Neste dia do mês de abibe vocês estão saindo.
5 Quando o Senhor os fizer entrar na terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus - terra que ele jurou aos seus antepassados que daria a vocês, terra onde há leite e mel com fartura - vocês deverão cele­brar esta cerimônia neste mesmo mês.
6 Durante sete dias comam pão sem fermento e, no sétimo dia, façam uma festa dedicada ao Senhor.
7 Comam pão sem fermento durante os sete dias; não haja nada fermentado entre vocês, nem fermento algum dentro do seu território.
8 "Nesse dia cada um dirá a seu filho: Assim faço pelo que o Senhor fez por mim quando saí do Egito.
9 Isto lhe será como sinal em sua mão e memorial em sua testa, para que a lei do Senhor esteja em seus lábios, porque o ­Senhor o tirou do Egito com mão poderosa.
10 Cum­pra esta determinação na época certa, de ano em ano.
11 "Depois que o Senhor os fizer entrar na terra dos cananeus e entregá-la a vocês, co­mo jurou a vocês e aos seus antepassados,
12 se­parem para o Senhor o primeiro nascido de todo ventre. Todos os primeiros machos dos seus rebanhos pertencem ao Senhor.
13 Res­gatem com um cordeiro toda primeira cria dos jumentos, mas, se não quiserem resgatá-la, quebrem-lhe o pescoço. Resgatem também todo primogênito entre os seus filhos.
14 "No futuro, quando os seus filhos perguntarem: 'Que significa isto?', digam-lhes: Com mão poderosa o Senhor nos tirou do Egi­to, da terra da escravidão.
15 Quando o faraó resistiu e recusou deixar-nos sair, o Senhor matou todos os primogênitos do Egito, tanto os de homens como os de animais. Por isso sacrificamos ao Senhor os primeiros machos de todo ventre e resgatamos os nossos primogênitos.
16 "Isto será como sinal em sua mão e símbolo em sua testa de que o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa".

A travessia do mar

17 Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora esse fosse o caminho mais curto, pois disse: "Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito".
18 As­sim, Deus fez o povo dar a volta pelo de­serto, seguindo o caminho que leva ao mar Ver­melho. Os israelitas saíram do Egito preparados para lutar.
19 Moisés levou os ossos de José, porque José havia feito os filhos de Israel prestarem um juramento, quando disse: "Deus certamente virá em auxílio de vocês; levem então os meus ossos daqui".
20 Os israelitas partiram de Sucote e acam­param em Etã, junto ao deserto.
21 Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los, e assim podiam caminhar de dia e de noite.
22 A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia; nem a coluna de fogo, de noite.

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A perseguição dos egípcios

1 Disse o Senhor a Moisés:
2 "Diga aos israelitas que mudem o rumo e acampem perto de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar. Acam­pem à beira-mar, defronte de Baal-Zefom.
3 O faraó pensará que os israelitas estão vagando confusos, cercados pelo deserto.
4 Então endure­cerei o coração do faraó, e ele os perseguirá. Todavia, eu serei glorificado por meio do faraó e de todo o seu exército; e os egípcios saberão que eu sou o Senhor". E assim fizeram os israelitas.
5 Contaram ao rei do Egito que o povo havia fugido. Então o faraó e os seus conselhei­ros mudaram de ideia e disseram: "O que foi que fizemos? Deixamos os israelitas sair e perdemos os nossos escravos!"
6 Então o faraó mandou apron­tar a sua carruagem e levou con­sigo o seu exército.
7 Levou todos os carros de guerra do Egito, inclusive seiscentos dos melho­res desses carros, cada um com um oficial no comando.
8 O Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este perseguiu os israe­litas, que marchavam triunfantemente.
9 Os egíp­cios, com todos os cavalos e carros de guerra do faraó, os cavaleiros e a infantaria, saíram em perseguição aos israelitas e os alcançaram quan­do estavam acampados à beira-mar, perto de Pi-Hairote, defronte de Baal-Zefom.
10 Ao aproximar-se o faraó, os israelitas olharam e avistaram os egípcios que marcha­vam na direção deles. E, aterrorizados, clama­ram ao Senhor.
11 Disseram a Moisés: "Foi por falta de túmulos no Egito que você nos trou­xe para morrermos no deserto? O que você fez conosco, tirando-nos de lá?
12 Já tínha­mos dito a você no Egito: 'Deixe-nos em paz! Seremos escravos dos egíp­cios!' Antes ser escravos dos egíp­cios do que morrer no deserto!"
13 Moisés respondeu ao povo: "Não te­nham medo. Fiquem firmes e vejam o livramen­to que o Senhor trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje veem.
14 O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se".

A passagem pelo meio do mar

15 Disse então o Senhor a Moisés: "Por que você está clamando a mim? Diga aos israe­litas que sigam avante.
16 Erga a sua vara e es­tenda a mão sobre o mar, e as águas se dividirão para que os israelitas atravessem o mar em terra seca.
17 Eu, porém, endurecerei o coração dos egípcios, e eles os perseguirão. E serei glorifica­do com a derrota do faraó e de todo o seu exér­cito, com seus carros de guerra e seus cavalei­ros.
18 Os egípcios saberão que eu sou o Senhor quan­do eu for glorificado com a derrota do faraó, com seus carros de guerra e seus cavalei­ros".
19 A seguir o anjo de Deus que ia à frente dos exércitos de Israel retirou-se, colocando-se atrás deles. A coluna de nuvem também saiu da frente deles e se pôs atrás,
20 entre os egípcios e os israelitas. A nuvem trouxe trevas para um e luz para o outro, de modo que os egípcios não puderam aproximar-se dos israelitas durante toda a noite.
21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor afastou o mar e o tornou em terra seca, com um forte vento oriental que so­prou toda aquela noite. As águas se dividiram,
22 e os israelitas atravessaram pelo meio do mar em terra seca, tendo uma parede de água à direita e outra à esquerda.
23 Os egípcios os perseguiram, e todos os cavalos, carros de guerra e cavaleiros do faraó foram atrás deles até o meio do mar.
24 No fim da madrugada, do alto da coluna de fogo e de nuvem, o Senhor viu o exército dos egípcios e o pôs em confusão.
25 Fez que as rodas dos seus carros começassem a soltar-se, de forma que tinham dificuldade em conduzi-los. E os egípcios gritaram: "Vamos fugir dos israelitas! O Senhor está lutando por eles contra o Egito".
26 Mas o Senhor disse a Moisés: "Es­tenda a mão sobre o mar para que as águas vol­tem sobre os egípcios, sobre os seus carros de guerra e sobre os seus cavaleiros".
27 Moisés estendeu a mão sobre o mar, e ao raiar do dia o mar voltou ao seu lugar. Quando os egípcios estavam fugindo, foram de encontro às águas, e o Senhor os lançou ao mar.
28 As águas volta­ram e encobriram os seus carros de guerra e os seus cavaleiros, todo o exército do faraó que havia perseguido os israelitas mar adentro. Nin­guém sobreviveu.
29 Mas os israelitas atravessaram o mar pisando em terra seca, tendo uma parede de água à direita e outra à esquerda.
30 Naquele dia o Senhor salvou Israel das mãos dos egípcios, e os israelitas viram os egípcios mortos na praia.
31 ­Israel viu o grande poder do Senhor contra os egípcios, temeu o Senhor e pôs nele a sua confiança, como também em Moisés, seu servo.

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