sábado, 19 de abril de 2014

O cântico de Moisés

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O cântico de Moisés

1 Então Moisés e os israelitas entoa­ram este cântico ao Senhor:
"Cantarei ao Senhor,
pois triunfou gloriosamente.
Lançou ao mar o cavalo
e o seu cavaleiro!
2 O Senhor é a minha força
e a minha canção;
ele é a minha salvação!
Ele é o meu Deus, e eu o louvarei;
é o Deus de meu pai, e eu o exaltarei!
3 O Senhor é guerreiro,
o seu nome é Senhor.
4 Ele lançou ao mar
os carros de guerra
e o exército do faraó.
Os seus melhores oficiais
afogaram-se no mar Vermelho.
5 Águas profundas os encobriram;
como pedra desceram ao fundo.
6 "Senhor, a tua mão direita
foi majestosa em poder.
Senhor, a tua mão direita
despedaçou o inimigo.
7 Em teu triunfo grandioso,
derrubaste os teus adversários.
Enviaste o teu furor flamejante,
que os consumiu como palha.
8 Pelo forte sopro das tuas narinas
as águas se amontoaram.
As águas turbulentas
firmaram-se como muralha;
as águas profundas
congelaram-se no coração do mar.
9 "O inimigo se gloriava:
'Eu os perseguirei e os alcançarei,
dividirei o despojo e os devorarei.
Com a espada na mão,
eu os destruirei'.
10 Mas enviaste o teu sopro,
e o mar os encobriu.
Afundaram como chumbo
nas águas volumosas.
11 "Quem entre os deuses
é semelhante a ti, Senhor?
Quem é semelhante a ti?
Majestoso em santidade,
terrível em feitos gloriosos,
autor de maravilhas?
12 Estendes a tua mão direita
e a terra os engole.
13 Com o teu amor
conduzes o povo que resgataste;
com a tua força
tu o levas à tua santa habitação.
14 As nações ouvem e estremecem;
angústia se apodera
do povo da Filístia.
15 Os chefes de Edom
ficam aterrorizados;
os poderosos de Moabe
são tomados de tremor;
o povo de Canaã esmorece;
16 terror e medo caem sobre eles;
pelo poder do teu braço
ficam paralisados como pedra,
até que passe o teu povo,
ó Senhor,
até que passe
o povo que tu compraste.
17 Tu o farás entrar e o plantarás
no monte da tua herança,
no lugar, ó Senhor,
que fizeste para a tua habitação,
no santuário, ó Senhor,
que as tuas mãos estabeleceram.
18 O Senhor reinará eternamente".
19 Quando os cavalos, os carros de guerra e os cavaleiros do faraó entraram no mar, o Senhor fez que as águas do mar se voltassem sobre eles, mas os israelitas atravessaram o mar pisando em terra seca.
20 Então Miriã, a profeti­sa, irmã de Arão, pegou um tamborim e todas as mulheres a seguiram, tocando tamborins e dançando.
21 E Miriã lhes respondia, cantando:
"Cantem ao Senhor,
pois triunfou gloriosamente.
Lançou ao mar o cavalo
e o seu cavaleiro".

As águas de Mara e Elim

22 Depois Moisés conduziu Israel desde o mar Vermelho até o deserto de Sur. Durante três dias caminharam no deserto sem encontrar água.
23 Então chegaram a Mara, mas não pude­ram beber das águas de lá porque eram amar­gas. Esta é a razão pela qual o lugar chama-se Mara.
24 E o povo começou a reclamar a Moisés, dizendo: "Que beberemos?"
25 Moisés clamou ao Senhor, e este lhe indicou um arbusto. Ele o lançou na água, e esta se tornou boa.
Em Mara o Senhor lhes deu leis e orde­nanças e os pôs à prova,
26 dizendo-lhes: "Se vocês derem atenção ao Senhor, o seu Deus, e fizerem o que ele aprova, se derem ouvidos aos seus mandamentos e obedecerem a todos os seus decretos, não trarei sobre vocês nenhuma das doenças que eu trouxe sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que os cura".
27 Depois chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e acam­param junto àquelas águas.
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O maná e as codornizes

1 Toda a comunidade de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sim, que fica entre Elim e o Sinai. Foi no décimo quinto dia do segundo mês, depois que saíram do Egito.
2 No deserto, toda a comunidade de Israel recla­mou a Moisés e Arão.
3 Disseram-lhes os israeli­tas: "Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta mul­tidão!"
4 Disse, porém, o Senhor a Moisés: "Eu lhes farei chover pão do céu. O povo sairá e recolherá diariamente a porção necessária para aquele dia. Com isso os porei à prova para ver se seguem ou não as minhas instruções.
5 No sexto dia trarão para ser preparado o dobro do que recolhem nos outros dias".
6 Assim Moisés e Arão disseram a todos os israelitas: "Ao entardecer, vocês saberão que foi o Senhor quem os tirou do Egito
7 e ama­nhã cedo verão a glória do Senhor, porque o Senhor ouviu a queixa de vocês contra ele. Quem somos nós para que vocês reclamem a nós?"
8 Disse ainda Moisés: "­O Senhor dará a vocês carne para comer ao entardecer e pão à vontade pela manhã, porque ele ouviu as suas queixas contra ele. Quem somos nós? Vocês não estão reclamando de nós, mas do Senhor".
9 Disse Moisés a Arão: "Diga a toda a comunidade de Israel que se apresente ao Senhor, pois ele ouviu as suas queixas".
10 Enquanto Arão falava a toda a comuni­dade, todos olharam em direção ao deserto, e a glória do Senhor apareceu na nuvem.
11 E o Senhor disse a Moisés:
12 "Ouvi as queixas ­dos israelitas. Responda-lhes que ao pôr do sol vocês comerão carne e ao amanhe­cer se fartarão de pão. Assim saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus".
13 No final da tarde, apareceram codorni­zes que cobriram o lugar onde estavam acampa­dos; ao amanhecer havia uma camada de orva­lho ao redor do acampamento.
Disse-lhes Moisés: "Este é o pão que o Senhor deu a vocês para comer.
14 Depois que o orvalho secou, flocos finos semelhantes a geada estavam sobre a superfície do deserto.
15 Quan­do os israelitas viram aquilo, começaram a pergun­tar uns aos outros: "Que é isso?", pois não sabiam do que se tratava.
16 Assim ordenou o Senhor: 'Cada chefe de família recolha quanto precisar: um jarro para cada pessoa da sua tenda' ".
17 Os israelitas fizeram como lhes fora dito; alguns recolheram mais, outros menos.
18 Quan­do mediram com o jarro, quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco. Cada um recolheu quanto precisava.
19 "Ninguém deve guardar nada para a manhã seguinte", ordenou-lhes Moisés.
20 Todavia, alguns deles não deram aten­ção a Moisés e guardaram um pouco até a ma­nhã seguinte, mas aquilo criou bicho e começou a cheirar mal. Por isso Moisés irou-se contra eles.
21 Cada manhã todos recolhiam quan­to precisavam, pois, quando o sol esquentava, aqui­lo se derretia.
22 No sexto dia recolheram o do­bro: dois jarros para cada pessoa; e os líderes da comunidade foram contar isso a Moisés,
23 que lhes explicou: "Foi isto que o Senhor ordenou: 'Ama­nhã será dia de descanso, sábado consa­grado ao ­Senhor. Assem e cozinhem o que quiserem. Guar­dem o que sobrar até a manhã seguinte' ".
24 E eles o guardaram até a manhã se­guinte, como Moisés tinha ordenado, e não chei­rou mal nem criou bicho.
25 "Comam-no hoje", disse Moisés, "pois hoje é o sábado do Senhor. Hoje, vocês não o encontrarão no ter­reno.
26 Durante seis dias vocês podem recolhê-lo, mas, no sétimo dia, o sábado, nada acharão."
27 Apesar disso, alguns deles saíram no sétimo dia para recolhê-lo, mas não encontra­ram nada.
28 Então o Senhor disse a Moisés: "Até quando vocês se recusarão a obedecer aos meus mandamentos e às minhas instruções?
29 Ve­jam que o Senhor deu o sábado a vocês; por isso, no sexto dia, ele lhes envia pão para dois dias. No sétimo dia, fiquem todos onde estiverem; ninguém deve sair".
30 Então o povo descansou no sétimo dia.
31 O povo de Israel chamou maná àquele pão. Era branco como semente de coentro e tinha gosto de bolo de mel.
32 Disse Moisés: "O Senhor ordenou a vocês que recolham um jarro de maná e que o guardem para as futuras gerações, 'para que vejam o pão que lhes dei no deserto, quando os tirei do Egito' ".
33 Então Moisés disse a Arão: "Ponha numa vasilha a medida de um jarro de maná e coloque-a diante do Senhor, para que seja con­servado para as futuras gerações".
34 Em obediência ao que o Senhor tinha ordenado a Moisés, Arão colocou o maná junto às tábuas da aliança, para ali ser guardado.
35 Os israelitas comeram maná durante quarenta anos, até chegarem a uma terra habitável; comeram maná até chegarem às fronteiras de Canaã.
36 (O jarro é a décima parte de uma arroba.)

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