sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A ilustração do semeador

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A ilustração do semeador

1 Depois disso Jesus ia passando pelas cidades e povoados proclamando as boas-novas do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele,
2 e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios;
3 Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens.
4 Reunindo-se uma grande multidão e vindo a Jesus gente de várias cidades, ele contou esta parábola:
5 "O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.
6 Parte dela caiu sobre pedras e, quando germinou, as plantas secaram, porque não havia umidade.
7 Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram com ela e sufocaram as plantas.
8 Outra ainda caiu em boa terra. Cresceu e deu boa colheita, a cem por um".
Tendo dito isso, exclamou: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!"
9 Seus discípulos perguntaram-lhe o que significava aquela parábola.
10 Ele disse: "A vocês foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino de Deus, mas aos outros falo por parábolas, para que
" 'vendo, não vejam;
e ouvindo, não entendam'.
11 "Este é o significado da parábola: A semente é a palavra de Deus.
12 As que caíram à beira do caminho são os que ouvem, e então vem o Diabo e tira a palavra do seu coração, para que não creiam e não sejam salvos.
13 As que caíram sobre as pedras são os que recebem a palavra com alegria quando a ouvem, mas não têm raiz. Creem durante algum tempo, mas desistem na hora da provação.
14 As que caíram entre espinhos são os que ouvem, mas, ao seguirem seu caminho, são sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não amadurecem.
15 Mas as que caíram em boa terra são os que, com coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança.

A luz do candeeiro

16 "Ninguém acende uma candeia e a esconde num jarro ou a coloca debaixo de uma cama. Ao contrário, coloca-a num lugar apropriado, de modo que os que entram possam ver a luz.
17 Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.
18 Portanto, considerem atentamente como vocês estão ouvindo. A quem tiver, mais lhe será dado; de quem não tiver, até o que pensa que tem lhe será tirado".

A mãe e os irmãos de Jesus

19 A mãe e os irmãos de Jesus foram vê-lo, mas não conseguiam aproximar-se dele, por causa da multidão.
20 Alguém lhe disse: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te".
21 Ele lhe respondeu: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam".

Jesus acalma a tempestade

22 Certo dia Jesus disse aos seus discípulos: "Vamos para o outro lado do lago". Eles entraram num barco e partiram.
23 Enquanto navegavam, ele adormeceu. Abateu-se sobre o lago um forte vendaval, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam grande perigo.
24 Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer!"
25 Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo.
"Onde está a sua fé?", perguntou ele aos seus discípulos.
Amedrontados e admirados, eles perguntaram uns aos outros: "Quem é este que até aos ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem?"

Um homem dominado por demónios

26 Navegaram para a região dos gerasenos, que fica do outro lado do lago, frente à Galileia.
27 Quando Jesus pisou em terra, foi ao encontro dele um endemoninhado daquela cidade. Fazia muito tempo que aquele homem não usava roupas, nem vivia em casa alguma, mas nos sepulcros.
28 Quando viu Jesus, gritou, prostrou-se aos seus pés e disse em alta voz: "Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes!"
29 Pois Jesus havia ordenado que o espírito imundo saísse daquele homem. Muitas vezes ele tinha se apoderado dele. Mesmo com os pés e as mãos acorrentados e entregue aos cuidados de guardas, quebrava as correntes e era levado pelo demônio a lugares solitários.
30 Jesus lhe perguntou: "Qual é o seu nome?"
"Legião", respondeu ele; porque muitos demônios haviam entrado nele.
31 E imploravam-lhe que não os mandasse para o Abismo.
32 Uma grande manada de porcos estava pastando naquela colina. Os demônios imploraram a Jesus que lhes permitisse entrar neles, e Jesus lhes deu permissão.
33 Saindo do homem, os demônios entraram nos porcos, e toda a manada atirou-se precipício abaixo em direção ao lago e se afogou.
34 Vendo o que acontecera, os que cuidavam dos porcos fugiram e contaram esses fatos na cidade e nos campos,
35 e o povo foi ver o que havia acontecido. Quando se aproximaram de Jesus, viram que o homem de quem haviam saído os demônios estava assentado aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo, e ficaram com medo.
36 Os que o tinham visto contaram ao povo como o endemoninhado fora curado.
37 Então, todo o povo da região dos gerasenos suplicou a Jesus que se retirasse, porque estavam dominados pelo medo. Ele entrou no barco e regressou.
38 O homem de quem haviam saído os demônios suplicava-lhe que o deixasse ir com ele; mas Jesus o mandou embora, dizendo:
39 "Volte para casa e conte o quanto Deus fez a você". Assim, o homem se foi e anunciou na cidade inteira o quanto Jesus tinha feito por ele.

Uma moça morta e uma doente

40 Quando Jesus voltou, uma multidão o recebeu com alegria, pois todos o esperavam.
41 Então um homem chamado Jairo, dirigente da sinagoga, veio e prostrou-se aos pés de Jesus, implorando-lhe que fosse à sua casa
42 porque sua única filha, de cerca de doze anos, estava à morte.
Estando Jesus a caminho, a multidão o comprimia.
43 E estava ali certa mulher que havia doze anos vinha sofrendo de hemorragia e gastara tudo o que tinha com os médicos; mas ninguém pudera curá-la.
44 Ela chegou por trás dele, tocou na borda de seu manto, e imediatamente cessou sua hemorragia.
45 "Quem tocou em mim?", perguntou Jesus.
Como todos negassem, Pedro disse: "Mestre, a multidão se aglomera e te comprime".
46 Mas Jesus disse: "Alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder".
47 Então a mulher, vendo que não conseguiria passar despercebida, veio tremendo e prostrou-se aos seus pés. Na presença de todo o povo contou por que tinha tocado nele e como fora instantaneamente curada.
48 Então ele lhe disse: "Filha, a sua fé a curou! Vá em paz".
49 Enquanto Jesus ainda estava falando, chegou alguém da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga, e disse: "Sua filha morreu. Não incomode mais o Mestre".
50 Ouvindo isso, Jesus disse a Jairo: "Não tenha medo; tão somente creia, e ela será curada".
51 Quando chegou à casa de Jairo, não deixou ninguém entrar com ele, exceto Pedro, João, Tiago e o pai e a mãe da criança.
52 Enquanto isso, todo o povo estava se lamentando e chorando por ela. "Não chorem", disse Jesus. "Ela não está morta, mas dorme."
53 Todos começaram a rir dele, pois sabiam que ela estava morta.
54 Mas ele a tomou pela mão e disse: "Menina, levante-se!"
55 O espírito dela voltou, e ela se levantou imediatamente. Então Jesus lhes ordenou que dessem de comer a ela.
56 Os pais dela ficaram maravilhados, mas ele lhes ordenou que não contassem a ninguém o que tinha acontecido.
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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A fé do oficial do exército

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A fé do oficial do exército

1 Tendo terminado de dizer tudo isso ao povo, Jesus entrou em Cafarnaum.
2 Ali estava o servo de um centurião, doente e quase à morte, a quem seu senhor estimava muito.
3 Ele ouviu falar de Jesus e enviou-lhe alguns líderes religiosos dos judeus, pedindo-lhe que fosse curar o seu servo.
4 Chegando-se a Jesus, suplicaram-lhe com insistência: "Este homem merece que lhe faças isso,
5 porque ama a nossa nação e construiu a nossa sinagoga".
6 Jesus foi com eles.
Já estava perto da casa quando o centurião mandou amigos dizerem a Jesus: "Senhor, não te incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto.
7 Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado.
8 Pois eu também sou homem sujeito a autoridade e com soldados sob o meu comando. Digo a um: Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem. Digo a meu servo: Faça isto, e ele faz".
9 Ao ouvir isso, Jesus admirou-se dele e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: "Eu digo que nem em Israel encontrei tamanha fé".
10 Então os homens que haviam sido enviados voltaram para casa e encontraram o servo restabelecido.

Jesus ressuscita o filho de uma viúva

11 Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão.
12 Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela.
13 Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore".
14 Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu digo, levante-se!"
15 O jovem sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe.
16 Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. "Um grande profeta se levantou dentre nós", diziam eles. "Deus interveio em favor do seu povo."
17 Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judeia e regiões circunvizinhas.

Jesus e João Baptista

18 Os discípulos de João contaram-lhe todas essas coisas. Chamando dois deles,
19 enviou-os ao Senhor para perguntarem: "És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro?"
20 Dirigindo-se a Jesus, aqueles homens disseram: "João Batista nos enviou para te perguntarmos: 'És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro?' "
21 Naquele momento Jesus curou muitos que tinham males, doenças graves e espíritos malignos, e concedeu visão a muitos que eram cegos.
22 Então ele respondeu aos mensageiros: "Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas-novas são pregadas aos pobres;
23 e feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa".
24 Depois que os mensageiros de João foram embora, Jesus começou a falar à multidão a respeito de João: "O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
25 Ou, o que foram ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas esplêndidas e se entregam ao luxo estão nos palácios.
26 Afinal, o que foram ver? Um profeta? Sim, eu digo a vocês, e mais que profeta.
27 Este é aquele a respeito de quem está escrito:
" 'Enviarei o meu mensageiro
à tua frente;
ele preparará o teu caminho diante de ti'.
28 Eu digo que entre os que nasceram de mulher não há ninguém maior do que João; todavia, o menor no Reino de Deus é maior do que ele".
29 Todo o povo, até os publicanos, ouvindo as palavras de Jesus, reconheceram que o caminho de Deus era justo, sendo batizados por João.
30 Mas os fariseus e os peritos na lei rejeitaram o propósito de Deus para eles, não sendo batizados por João.
31 "A que posso, pois, comparar os homens desta geração?", prosseguiu Jesus. "Com que se parecem?
32 São como crianças que ficam sentadas na praça e gritam umas às outras:
" 'Nós tocamos flauta,
mas vocês não dançaram;
cantamos um lamento,
mas vocês não choraram'.
33 Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: 'Ele tem demônio'.
34 Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: 'Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores'.
35 Mas a sabedoria é comprovada por todos os seus discípulos."

Jesus é ungido por uma mulher

36 Convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou-se à mesa.
37 Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma pecadora, trouxe um frasco de alabastro com perfume
38 e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume.
39 Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: "Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma pecadora".
40 Então lhe disse Jesus: "Simão, tenho algo a dizer a você".
"Dize, Mestre", disse ele.
41 "Dois homens deviam a certo credor. Um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinquenta.
42 Nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, por isso perdoou a dívida a ambos. Qual deles o amará mais?"
43 Simão respondeu: "Suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior".
"Você julgou bem", disse Jesus.
44 Em seguida, virou-se para a mulher e disse a Simão: "Vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos.
45 Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés.
46 Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés.
47 Portanto, eu digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados; pois ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama".
48 Então Jesus disse a ela: "Seus pecados estão perdoados".
49 Os outros convidados começaram a perguntar: "Quem é este que até perdoa pecados?"
50 Jesus disse à mulher: "Sua fé a salvou; vá em paz".
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O Senhor do sábado

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O Senhor do sábado

1 Certo sábado, enquanto Jesus passava pelas lavouras de cereal, seus discípulos começaram a colher e a debulhar espigas com as mãos, comendo os grãos.
2 Alguns fariseus perguntaram: "Por que vocês estão fazendo o que não é permitido no sábado?"
3 Jesus lhes respondeu: "Vocês nunca leram o que fez Davi quando ele e seus companheiros estavam com fome?
4 Ele entrou na casa de Deus e, tomando os pães da Presença, comeu o que apenas aos sacerdotes era permitido comer e os deu também aos seus companheiros".
5 E então lhes disse: "O Filho do homem é Senhor do sábado".
6 Noutro sábado, ele entrou na sinagoga e começou a ensinar; estava ali um homem cuja mão direita era atrofiada.
7 Os fariseus e os mestres da lei estavam procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente, para ver se ele iria curá-lo no sábado.
8 Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse ao homem da mão atrofiada: "Levante-se e venha para o meio". Ele se levantou e foi.
9 Jesus lhes disse: "Eu pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou destruí-la?"
10 Então, olhou para todos os que estavam à sua volta e disse ao homem: "Estenda a mão". Ele a estendeu, e ela foi restaurada.
11 Mas eles ficaram furiosos e começaram discutir entre si o que poderiam fazer contra Jesus.

Os doze apóstolos

12 Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
13 Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou apóstolos:
14 Simão, a quem deu o nome de Pedro; seu irmão André; Tiago; João; Filipe; Bartolomeu;
15 Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado zelote;
16 Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.

Bênçãos e avisos

17 Jesus desceu com eles e parou num lugar plano. Estavam ali muitos dos seus discípulos e uma imensa multidão procedente de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom,
18 que vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Os que eram perturbados por espíritos imundos ficaram curados,
19 e todos procuravam tocar nele, porque dele saía poder que curava todos.
20 Olhando para os seus discípulos, ele disse:
"Bem-aventurados vocês
os pobres,
pois a vocês pertence
o Reino de Deus.
21 Bem-aventurados vocês
que agora têm fome,
pois serão satisfeitos.
Bem-aventurados vocês
que agora choram,
pois haverão de rir.
22 Bem-aventurados serão vocês
quando os odiarem,
expulsarem e insultarem,
e eliminarem o nome de vocês, como sendo mau,
por causa do Filho do homem.
23 "Regozijem-se nesse dia e saltem de alegria, porque grande é a sua recompensa no céu. Pois assim os antepassados deles trataram os profetas.
24 "Mas ai de vocês os ricos,
pois já receberam
sua consolação.
25 Ai de vocês
que agora têm fartura,
porque passarão fome.
Ai de vocês que agora riem,
pois haverão de se lamentar
e chorar.
26 Ai de vocês
quando todos
falarem bem de vocês,
pois assim
os antepassados deles
trataram os falsos profetas.

Amar os inimigos

27 "Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam,
28 abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam.
29 Se alguém bater em você numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém tirar de você a capa, não o impeça de tirar a túnica.
30 Dê a todo aquele que pedir, e se alguém tirar o que pertence a você, não lhe exija que o devolva.
31 Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles.
32 "Que mérito vocês terão se amarem aos que os amam? Até os pecadores amam aos que os amam.
33 E que mérito terão se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até os pecadores agem assim.
34 E que mérito terão se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até os pecadores emprestam a pecadores, esperando receber devolução integral.
35 Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus.
36 Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso.

Julgando os outros

37 "Não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados.
38 Deem e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês".
39 Jesus fez também a seguinte comparação: "Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco?
40 O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre.
41 "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?
42 Como você pode dizer ao seu irmão: 'Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho', se você mesmo não consegue ver a viga que está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.

Uma árvore e o seu fruto

43 "Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom.
44 Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas.
45 O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração.

Construtores sábios e tolos

46 "Por que vocês me chamam 'Senhor, Senhor' e não fazem o que eu digo?
47 Eu mostrarei com quem se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica.
48 É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída.
49 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa".
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terça-feira, 28 de outubro de 2014

A chamada dos primeiros discípulos

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A chamada dos primeiros discípulos

1 Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia de todos os lados para ouvir a palavra de Deus.
2 Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes.
3 Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se e do barco ensinava o povo.
4 Tendo acabado de falar, disse a Simão: "Vá para onde as águas são mais fundas", e a todos: "Lancem as redes para a pesca".
5 Simão respondeu: "Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes".
6 Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se.
7 Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar.
8 Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: "Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!"
Jesus disse a Simão: "Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens".
9 Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito,
10 como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão.
11 Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram.

Jesus cura um leproso

12 Estando Jesus numa das cidades, passou um homem coberto de lepra. Quando viu Jesus, prostrou-se com o rosto em terra e rogou-lhe: "Se quiseres, podes purificar-me".
13 Jesus estendeu a mão e tocou nele, dizendo: "Quero. Seja purificado!" E imediatamente a lepra o deixou.
14 Então Jesus lhe ordenou: "Não conte isso a ninguém; mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho".
15 Todavia, as notícias a respeito dele se espalhavam ainda mais, de forma que multidões vinham para ouvi-lo e para serem curadas de suas doenças.
16 Mas Jesus retirava-se para lugares solitários e orava.

Jesus cura um paralítico

17 Certo dia, quando ele ensinava, estavam sentados ali fariseus e mestres da lei, procedentes de todos os povoados da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar os doentes.
18 Vieram alguns homens trazendo um paralítico numa maca e tentaram fazê-lo entrar na casa, para colocá-lo diante de Jesus.
19 Não conseguindo fazer isso, por causa da multidão, subiram ao terraço e o baixaram em sua maca, através de uma abertura, até o meio da multidão, bem em frente de Jesus.
20 Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: "Homem, os seus pecados estão perdoados".
21 Os fariseus e os mestres da lei começaram a pensar: "Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?"
22 Jesus, sabendo o que eles estavam pensando, perguntou: "Por que vocês estão pensando assim?
23 Que é mais fácil dizer: 'Os seus pecados estão perdoados', ou: 'Levante-se e ande'?
24 Mas para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados" - disse ao paralítico - "eu digo a você: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa".
25 Imediatamente ele se levantou na frente deles, pegou a maca em que estivera deitado e foi para casa louvando a Deus.
26 Todos ficaram atônitos e glorificavam a Deus e, cheios de temor, diziam: "Hoje vimos coisas extraordinárias!"

A chamada de Levi (Mateus)

27 Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano chamado Levi, sentado na coletoria, e disse-lhe: "Siga-me".
28 Levi levantou-se, deixou tudo e o seguiu.
29 Então Levi ofereceu um grande banquete a Jesus em sua casa. Havia muita gente comendo com eles: publicanos e outras pessoas.
30 Mas os fariseus e aqueles mestres da lei que eram da mesma facção queixaram-se aos discípulos de Jesus: "Por que vocês comem e bebem com publicanos e pecadores?"
31 Jesus lhes respondeu: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
32 Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento".

A questão de jejum

33 E eles lhe disseram: "Os discípulos de João jejuam e oram frequentemente, bem como os discípulos dos fariseus; mas os teus vivem comendo e bebendo".
34 Jesus respondeu: "Podem vocês fazer os convidados do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles?
35 Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; naqueles dias jejuarão".
36 Então lhes contou esta parábola: "Ninguém tira um remendo de roupa nova e o costura em roupa velha; se o fizer, estragará a roupa nova, além do que o remendo da nova não se ajustará à velha.
37 E ninguém põe vinho novo em vasilha de couro velha; se o fizer, o vinho novo rebentará a vasilha, se derramará, e a vasilha se estragará.
38 Ao contrário, vinho novo deve ser posto em vasilha de couro nova.
39 E ninguém, depois de beber o vinho velho, prefere o novo, pois diz: 'O vinho velho é melhor!' "
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A tentação de Jesus

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A tentação de Jesus

1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto,
2 onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo Diabo. Não comeu nada durante esses dias e, ao fim deles, teve fome.
3 O Diabo lhe disse: "Se és o Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão".
4 Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem'".
5 O Diabo o levou a um lugar alto e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo.
6 E lhe disse: "Eu te darei toda a autoridade sobre eles e todo o seu esplendor, porque me foram dados e posso dá-los a quem eu quiser.
7 Então, se me adorares, tudo será teu".
8 Jesus respondeu: "Está escrito: 'Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto'".
9 O Diabo o levou a Jerusalém, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: "Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo.
10 Pois está escrito:
" 'Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito,
para o guardarem;
11 com as mãos eles o segurarão,
para que você não tropece
em alguma pedra'".
12 Jesus respondeu: "Dito está: 'Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus'".
13 Tendo terminado todas essas tentações, o Diabo o deixou até ocasião oportuna.

Jesus rejeitado em Nazaré

14 Jesus voltou para a Galileia no poder do Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua fama.
15 Ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam.
16 Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler.
17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito:
18 "O Espírito do Senhor
está sobre mim,
porque ele me ungiu
para pregar boas-novas
aos pobres.
Ele me enviou
para proclamar liberdade
aos presos
e recuperação da vista
aos cegos,
para libertar os oprimidos
19 e proclamar o ano da graça
do Senhor".
20 Então ele fechou o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se. Na sinagoga todos tinham os olhos fitos nele;
21 e ele começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir".
22 Todos falavam bem dele e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios. Mas perguntavam: "Não é este o filho de José?"
23 Jesus lhes disse: "É claro que vocês me citarão este provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo! Faze aqui em tua terra o que ouvimos que fizeste em Cafarnaum' ".
24 Continuou ele: "Digo a verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra.
25 Asseguro a vocês que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu foi fechado por três anos e meio e houve uma grande fome em toda a terra.
26 Contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, senão a uma viúva de Sarepta, na região de Sidom.
27 Também havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado - somente Naamã, o sírio".
28 Todos os que estavam na sinagoga ficaram furiosos quando ouviram isso.
29 Levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o topo da colina sobre a qual fora construída a cidade, a fim de atirá-lo precipício abaixo.
30 Mas Jesus passou por entre eles e retirou-se.

Jesus expulsa um espírito mau

31 Então ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e, no sábado, começou a ensinar o povo.
32 Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade.
33 Na sinagoga havia um homem possesso de um demônio, de um espírito imundo. Ele gritou com toda a força:
34 "Ah!, que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!"
35 Jesus o repreendeu, e disse: "Cale-se e saia dele!" Então o demônio jogou o homem no chão diante de todos e saiu dele sem o ferir.
36 Todos ficaram admirados e diziam uns aos outros: "Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com autoridade e poder, e eles saem!"
37 E a sua fama se espalhava por toda a região circunvizinha.

Jesus cura muitos doentes

38 Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela.
39 Estando ele em pé junto dela, inclinou-se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi-los.
40 Ao pôr do sol, o povo trouxe a Jesus todos os que tinham vários tipos de doenças; e ele os curou, impondo as mãos sobre cada um deles.
41 Além disso, de muitas pessoas saíam demônios gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Ele, porém, os repreendia e não permitia que falassem, porque sabiam que ele era o Cristo.
42 Ao romper do dia, Jesus foi para um lugar solitário. As multidões o procuravam e, quando chegaram até onde ele estava, insistiram que não as deixasse.
43 Mas ele disse: "É necessário que eu pregue as boas-novas do Reino de Deus noutras cidades também, porque para isso fui enviado".
44 E continuava pregando nas sinagogas da Judeia.
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domingo, 26 de outubro de 2014

João Baptista prepara o caminho

http://www.bibliaon.com/lucas_3/

João Baptista prepara o caminho

1 No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia; Herodes, tetrarca da Galileia; seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e Traconites; e Lisânias, tetrarca de Abilene;
2 Anás e Caifás exerciam o sumo sacerdócio. Foi nesse ano que veio a palavra do Senhor a João, filho de Zacarias, no deserto.
3 Ele percorreu toda a região próxima ao Jordão, pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados.
4 Como está escrito no livro das palavras de Isaías, o profeta:
"Voz do que clama no deserto:
'Preparem o caminho
para o Senhor,
façam veredas retas
para ele.
5 Todo vale será aterrado
e todas as montanhas
e colinas, niveladas.
As estradas tortuosas
serão endireitadas
e os caminhos acidentados, aplanados.
6 E toda a humanidade
verá a salvação de Deus' ".
7 João dizia às multidões que saíam para serem batizadas por ele: "Raça de víboras! Quem deu a vocês a ideia de fugir da ira que se aproxima?
8 Deem frutos que mostrem o arrependimento. E não comecem a dizer a si mesmos: 'Abraão é nosso pai'. Pois eu digo que destas pedras Deus pode fazer surgir filhos a Abraão.
9 O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo".
10 "O que devemos fazer então?", perguntavam as multidões.
11 João respondia: "Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem tem comida faça o mesmo".
12 Alguns publicanos também vieram para serem batizados. Eles perguntaram: "Mestre, o que devemos fazer?"
13 Ele respondeu: "Não cobrem nada além do que foi estipulado".
14 Então alguns soldados lhe perguntaram: "E nós, o que devemos fazer?"
Ele respondeu: "Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário".
15 O povo estava em grande expectativa, questionando em seu coração se acaso João não seria o Cristo.
16 João respondeu a todos: "Eu os batizo com água. Mas virá alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de desamarrar as correias das suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo.
17 Ele traz a pá em sua mão, a fim de limpar sua eira e juntar o trigo em seu celeiro; mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga".
18 E com muitas outras palavras João exortava o povo e lhe pregava as boas-novas.
19 Todavia, quando João repreendeu Herodes, o tetrarca, por causa de Herodias, mulher do próprio irmão de Herodes, e por todas as outras coisas más que ele tinha feito,
20 Herodes acrescentou a todas elas a de colocar João na prisão.

O baptismo e a genealogia de Jesus

21 Quando todo o povo estava sendo batizado, também Jesus o foi. E, enquanto ele estava orando, o céu se abriu
22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba. Então veio do céu uma voz: "Tu és o meu Filho amado; em ti me agrado".
23 Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando começou seu ministério. Ele era considerado filho de José,
24 filho de Eli,
filho de Matate,
filho de Levi, filho de Melqui,
filho de Janai, filho de José,
25 filho de Matatias,
filho de Amós,
filho de Naum, filho de Esli,
filho de Nagai,
26 filho de Máate,
filho de Matatias,
filho de Semei,
filho de Joseque, filho de Jodá,
27 filho de Joanã, filho de Ressa,
filho de Zorobabel,
filho de Salatiel,
filho de Neri,
28 filho de Melqui,
filho de Adi, filho de Cosã,
filho de Elmadã, filho de Er,
29 filho de Josué, filho de Eliézer,
filho de Jorim, filho de Matate,
filho de Levi,
30 filho de Simeão,
filho de Judá, filho de José,
filho de Jonã,
filho de Eliaquim,
31 filho de Meleá, filho de Mená,
32 filho de Matatá, filho de Natã,
filho de Davi,
filho de Jessé,
filho de Obede, filho de Boaz,
filho de Salmom,
filho de Naassom,
33 filho de Aminadabe,
34 filho de Ram,
filho de Esrom, filho de Perez,
filho de Judá,
filho de Jacó,
filho de Isaque,
filho de Abraão,
filho de Terá, filho de Naor,
35 filho de Serugue,
36 filho de Ragaú,
filho de Faleque, filho de Éber,
filho de Salá,
filho de Cainã,
filho de Arfaxade, filho de Sem,
filho de Noé, filho de Lameque,
37 filho de Matusalém,
38 filho de Enoque,
filho de Jarede,
filho de Maalaleel,
filho de Cainã,
filho de Enos,
filho de Sete, filho de Adão,
filho de Deus.
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sábado, 25 de outubro de 2014

O nascimento de Jesus

http://www.bibliaon.com/lucas_2/

O nascimento de Jesus

1 Naqueles dias, César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo o império romano.
2 Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria.
3 E todos iam para a sua cidade natal, a fim de alistar-se.
4 Assim, José também foi da cidade de Nazaré da Galileia para a Judeia, para Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi.
5 Ele foi a fim de alistar-se, com Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho.
6 Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê,
7 e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

Os pastores e os anjos

8 Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos.
9 E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados.
10 Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou trazendo boas-novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo:
11 Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
12 Isto servirá de sinal para vocês: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura".
13 De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo:
14 "Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens
aos quais ele concede
o seu favor".
15 Quando os anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros: "Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer".
16 Então correram para lá e encontraram Maria e José e o bebê deitado na manjedoura.
17 Depois de o verem, contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino,
18 e todos os que ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados.
19 Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração.
20 Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, como lhes fora dito.

A circuncisão de Jesus

21 Completando-se os oito dias para a circuncisão do menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, o qual lhe tinha sido dado pelo anjo antes de ele nascer.
22 Completando-se o tempo da purificação deles, de acordo com a Lei de Moisés, José e Maria o levaram a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor
23 (como está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor")
24 e para oferecer um sacrifício, de acordo com o que diz a Lei do Senhor: "duas rolinhas ou dois pombinhos".
25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, que era justo e piedoso, e que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
26 Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
27 Movido pelo Espírito, ele foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para lhe fazerem o que requeria o costume da Lei,
28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo:
29 "Ó Soberano, como prometeste,
agora podes despedir em paz
o teu servo.
30 Pois os meus olhos já viram
a tua salvação,
31 que preparaste
à vista de todos os povos:
32 luz para revelação
aos gentios
e para a glória de Israel, teu povo".
33 O pai e a mãe do menino estavam admirados com o que fora dito a respeito dele.
34 E Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe de Jesus: "Este menino está destinado a causar a queda e o soerguimento de muitos em Israel, e a ser um sinal de contradição,
35 de modo que o pensamento de muitos corações será revelado. Quanto a você, uma espada atravessará a sua alma".
36 Estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa; tinha vivido com seu marido sete anos depois de se casar
37 e então permanecera viúva até a idade de oitenta e quatro anos. Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite.
38 Tendo chegado ali naquele exato momento, deu graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
39 Depois de terem feito tudo o que era exigido pela Lei do Senhor, voltaram para a sua própria cidade, Nazaré, na Galileia.
40 O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

Jesus no templo

41 Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa.
42 Quando ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume.
43 Terminada a festa, voltando seus pais para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles percebessem.
44 Pensando que ele estava entre os companheiros de viagem, caminharam o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre seus parentes e conhecidos.
45 Não o encontrando, voltaram a Jerusalém para procurá-lo.
46 Depois de três dias o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas.
47 Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com o seu entendimento e com as suas respostas.
48 Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: "Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura".
49 Ele perguntou: "Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?"
50 Mas eles não compreenderam o que lhes dizia.
51 Então foi com eles para Nazaré e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas em seu coração.
52 Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.
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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Lucas da Bíblia. Introdução

http://www.bibliaon.com/lucas_1/
Lucas 1 do livro Lucas da Bíblia.

Introdução

1 Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós,
2 conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra.
3 Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo,
4 para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas.

O nascimento de João Baptista predito

5 No tempo de Herodes, rei da Judeia, havia um sacerdote chamado Zacarias, que pertencia ao grupo sacerdotal de Abias; Isabel, sua mulher, também era descendente de Arão.
6 Ambos eram justos aos olhos de Deus, obedecendo de modo irrepreensível a todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
7 Mas eles não tinham filhos, porque Isabel era estéril; e ambos eram de idade avançada.
8 Certa vez, estando de serviço o seu grupo, Zacarias estava servindo como sacerdote diante de Deus.
9 Ele foi escolhido por sorteio, de acordo com o costume do sacerdócio, para entrar no santuário do Senhor e oferecer incenso.
10 Chegando a hora de oferecer incenso, o povo todo estava orando do lado de fora.
11 Então um anjo do Senhor apareceu a Zacarias, à direita do altar do incenso.
12 Quando Zacarias o viu, perturbou-se e foi dominado pelo medo.
13 Mas o anjo lhe disse: "Não tenha medo, Zacarias; sua oração foi ouvida. Isabel, sua mulher, dará a você um filho, e você lhe dará o nome de João.
14 Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele,
15 pois será grande aos olhos do Senhor. Ele nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento.
16 Fará retornar muitos dentre o povo de Israel ao Senhor, o seu Deus.
17 E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor".
18 Zacarias perguntou ao anjo: "Como posso ter certeza disso? Sou velho, e minha mulher é de idade avançada".
19 O anjo respondeu: "Sou Gabriel, o que está sempre na presença de Deus. Fui enviado para transmitir a você estas boas-novas.
20 Agora você ficará mudo. Não poderá falar até o dia em que isso acontecer, porque não acreditou em minhas palavras, que se cumprirão no tempo oportuno".
21 Enquanto isso, o povo esperava por Zacarias, estranhando sua demora no santuário.
22 Quando saiu, não conseguia falar nada; o povo percebeu então que ele tivera uma visão no santuário. Zacarias fazia sinais para eles, mas permanecia mudo.
23 Quando se completou seu período de serviço, ele voltou para casa.
24 Depois disso, Isabel, sua mulher, engravidou e durante cinco meses não saiu de casa.
25 E ela dizia: "Isto é obra do Senhor! Agora ele olhou para mim favoravelmente, para desfazer a minha humilhação perante o povo".

O nascimento de Jesus anunciado a Maria

26 No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galileia,
27 a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria.
28 O anjo, aproximando-se dela, disse: "Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!"
29 Maria ficou perturbada com essas palavras, pensando no que poderia significar esta saudação.
30 Mas o anjo lhe disse:
"Não tenha medo, Maria;
você foi agraciada por Deus!
31 Você ficará grávida
e dará à luz um filho,
e lhe porá o nome de Jesus.
32 Ele será grande
e será chamado
Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus lhe dará
o trono de seu pai Davi,
33 e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó;
seu Reino jamais terá fim".
34 Perguntou Maria ao anjo: "Como acontecerá isso se sou virgem?"
35 O anjo respondeu: "O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus.
36 Também Isabel, sua parenta, terá um filho na velhice; aquela que diziam ser estéril já está em seu sexto mês de gestação.
37 Pois nada é impossível para Deus".
38 Respondeu Maria: "Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra". Então o anjo a deixou.

Maria visita Isabel

39 Naqueles dias, Maria preparou-se e foi depressa para uma cidade da região montanhosa da Judeia,
40 onde entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o bebê agitou-se em seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 Em alta voz exclamou:
"Bendita é você
entre as mulheres,
e bendito é o filho
que você dará à luz!
43 Mas por que sou tão agraciada, ao ponto de me visitar a mãe do meu Senhor?
44 Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, o bebê que está em meu ventre agitou-se de alegria.
45 Feliz é aquela que creu que se cumprirá aquilo que o Senhor lhe disse!"

O cântico de Maria

46 Então disse Maria:
"Minha alma engrandece
ao Senhor,
47 e o meu espírito se alegra
em Deus,
meu Salvador,
48 pois atentou
para a humildade
da sua serva.
De agora em diante,
todas as gerações
me chamarão
bem-aventurada,
49 pois o Poderoso fez
grandes coisas em meu favor;
santo é o seu nome.
50 A sua misericórdia estende-se aos que o temem,
de geração em geração.
51 Ele realizou poderosos feitos com seu braço;
dispersou os que são soberbos
no mais íntimo do coração.
52 Derrubou governantes
dos seus tronos,
mas exaltou os humildes.
53 Encheu de coisas boas
os famintos,
mas despediu de mãos vazias os ricos.
54 Ajudou a seu servo Israel,
lembrando-se
da sua misericórdia
55 para com Abraão
e seus descendentes
para sempre,
como dissera
aos nossos antepassados".
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses e depois voltou para casa.

O nascimento de João Baptista

57 Ao se completar o tempo de Isabel dar à luz, ela teve um filho.
58 Seus vizinhos e parentes ouviram falar da grande misericórdia que o Senhor lhe havia demonstrado e se alegraram com ela.
59 No oitavo dia foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias;
60 mas sua mãe tomou a palavra e disse: "Não! Ele será chamado João".
61 Disseram-lhe: "Você não tem nenhum parente com esse nome".
62 Então fizeram sinais ao pai do menino, para saber como queria que a criança se chamasse.
63 Ele pediu uma tabuinha e, para admiração de todos, escreveu: "O nome dele é João".
64 Imediatamente sua boca se abriu, sua língua se soltou e ele começou a falar, louvando a Deus.
65 Todos os vizinhos ficaram cheios de temor, e por toda a região montanhosa da Judeia se falava sobre essas coisas.
66 Todos os que ouviam falar disso se perguntavam: "O que vai ser este menino?" Pois a mão do Senhor estava com ele.
67 Seu pai, Zacarias, foi cheio do Espírito Santo e profetizou:

O cântico de Zacarias

68 "Louvado seja o Senhor,
o Deus de Israel,
porque visitou e redimiu
o seu povo.
69 Ele promoveu
poderosa salvação para nós,
na linhagem do seu servo Davi,
70 (como falara pelos seus santos profetas,
na antiguidade),
71 salvando-nos
dos nossos inimigos
e da mão de todos
os que nos odeiam,
72 para mostrar sua misericórdia aos nossos antepassados
e lembrar sua santa aliança,
73 o juramento que fez
ao nosso pai Abraão:
74 resgatar-nos da mão
dos nossos inimigos
para o servirmos sem medo,
75 em santidade e justiça,
diante dele
todos os nossos dias.
76 E você, menino, será chamado profeta do Altíssimo,
pois irá adiante do Senhor,
para lhe preparar o caminho,
77 para dar ao seu povo
o conhecimento da salvação,
mediante o perdão
dos seus pecados,
78 por causa
das ternas misericórdias
de nosso Deus,
pelas quais do alto
nos visitará
o sol nascente,
79 para brilhar sobre aqueles
que estão vivendo nas trevas
e na sombra da morte,
e guiar nossos pés
no caminho da paz".
80 E o menino crescia e se fortalecia em espírito; e viveu no deserto, até aparecer publicamente a Israel.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Normas para coisas consagrada

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Normas para coisas consagradas

1 Disse também o Senhor a Moi­sés:
2 "Diga o seguinte aos israelitas: Se alguém fizer um voto especial, dedicando pessoas ao Senhor, faça-o conforme o devido valor;
3 atri­bua aos homens entre vinte e sessenta anos o valor de seiscentos gramas de prata, com base no peso padrão do santuário;
4 e, se for mulher, atribua-lhe o valor de trezentos e sessenta gra­mas.
5 Se for alguém que tenha entre cinco e vinte anos, atribua aos homens o valor de du­zentos e quarenta gramas e às mulheres o valor de cento e vinte gramas.
6 Se for alguém que tenha entre um mês e cinco anos de idade, atribua aos meninos o valor de sessenta gramas de prata e às meninas o valor de trinta e seis gra­mas de prata.
7 Se for alguém que tenha de ses­senta anos para cima, atribua aos homens o valor de cento e oitenta gramas e às mulheres o valor de cento e vinte gramas.
8 Se quem fizer o voto for pobre demais para pagar o valor espe­cificado, deverá ser apresentado ao sacerdote, que estabelecerá o valor de acordo com as possibili­dades do homem que fez o voto.
9 "Se o que ele prometeu mediante voto for um animal aceitável como oferta ao Senhor, um animal assim dado ao Senhor torna-se santo.
10 Ele não poderá trocá-lo nem substituir um animal ruim por um bom, nem um animal bom por um ruim; caso troque um ani­mal por outro, tanto o substituto quanto o subs­tituído se tornarão santos.
11 Se o que ele prome­teu mediante voto for um animal impuro, não aceitável como oferta ao Senhor, o animal será apresentado ao sacerdote,
12 que o avaliará por suas qualidades. A avaliação do sacerdote de­terminará o valor do animal.
13 Se o dono desejar resgatar o animal, terá que acrescentar um quin­to ao seu valor.
14 "Se um homem consagrar a sua casa ao Senhor, o sacerdote avaliará a casa por suas qualidades. A avaliação do sacerdote determi­nará o valor da casa.
15 Se o homem que consa­grar a sua casa quiser resgatá-la, terá que acrescentar um quinto ao seu valor, e a casa voltará a ser sua.
16 "Se um homem consagrar ao Senhor parte das terras da sua família, sua avaliação será de acordo com a semeadura: seiscentos gramas de prata para cada barril de semente de cevada.
17 Se consagrar a sua terra durante o ano do Jubileu, o valor será integral.
18 Mas, se a consagrar depois do Jubileu, o sacerdote calcu­lará o valor de acordo com o número de anos que faltar para o ano do Jubileu seguinte, e o valor será reduzido.
19 Se o homem que consa­grar a sua terra desejar resgatá-la, terá que acres­centar um quinto ao seu valor, e a terra voltará a ser sua.
20 Mas, se não a resgatar­ ou se a tiver vendido, não poderá mais ser resgatada;
21 quando a terra for liberada no Jubileu, será santa, consagrada ao Senhor, e se tornará pro­priedade dos sacerdotes.
22 "Se um homem consagrar ao Senhor terras que tenha comprado, terras que não fa­zem parte da propriedade da sua família,
23 o sacerdote determinará o valor de acordo com o tempo que falta para o ano do Jubileu; o homem pagará o valor no mesmo dia, consagrando-o ao ­Senhor.
24 No ano do Jubileu as terras serão devolvidas àquele de quem ele as comprou.
25 To­dos os valores serão calculados com base no peso padrão do santuário, que são doze gra­mas.
26 "Ninguém poderá consagrar a primeira cria de um animal, pois já pertence ao Senhor; seja cria de vaca, seja de cabra, seja de ovelha, pertence ao Senhor.
27 Mas, se for a cria de um animal impuro, poderá resgatá-la pelo valor estabelecido, acrescentando um quinto a esse valor. Se não for resgatada, será vendida pelo valor estabelecido.
28 "Todavia, nada que um homem possua e consagre ao Senhor - seja homem, seja ani­mal, sejam terras de sua propriedade - poderá ser vendido ou resgatado; todas as coisas assim consagradas são santíssimas ao Senhor.
29 "Nenhuma pessoa consagrada para a destruição poderá ser resgatada; terá que ser executada.
30 "Todos os dízimos da terra - seja dos cereais, seja das frutas - pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor.
31 Se um homem desejar resgatar parte do seu dízi­mo, terá que acrescentar um quinto ao seu va­lor.
32 O dízimo dos seus rebanhos, um de cada dez animais que passem debaixo da vara do pastor, será consagrado ao Senhor.
33 O dono não poderá retirar os bons dentre os ruins nem fazer qualquer troca. Se fizer alguma troca, tanto o animal quanto o subs­tituto se tornarão consagrados e não poderão ser resgatados".
34 São esses os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, no monte Sinai, para os israelitas.
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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A bênção pela obediência

http://www.bibliaon.com/levitico_26

A bênção pela obediência

1 "Não façam ídolos, nem imagens, nem colunas sagradas para vocês, e não colo­quem nenhuma pedra esculpida em sua terra para curvar-se diante dela. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.
2 "Guardem os meus sábados e reverenciem o meu santuário. Eu sou o Senhor.
3 "Se vocês seguirem os meus decretos, obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática,
4 eu mandarei a vocês chuva na estação certa, e a terra dará a sua colheita e as árvores do campo darão o seu fruto.
5 A debulha prosseguirá até a colheita das uvas, e a colheita das uvas prosseguirá até a época da plantação, e vocês comerão até ficarem satisfeitos e vive­rão em segurança em sua terra.
6 "Estabelecerei paz na terra, e vocês se deitarão, e ninguém os amedrontará. Farei desa­parecer da terra os animais selvagens, e a espa­da não passará pela sua terra.
7 Vocês per­seguirão os seus inimigos, e estes cairão à espa­da diante de vocês.
8 Cinco de vocês perseguirão cem, cem de vocês perseguirão dez mil, e os seus inimigos cairão à espada diante de vocês.
9 "Eu me voltarei para vocês e os farei prolíferos; e os multiplicarei e guardarei a mi­nha ali­ança com vocês.
10 Vocês ainda estarão comendo da colheita armazenada no ano anteri­or, quan­do terão que se livrar dela para dar es­paço para a nova colheita.
11 Estabelecerei a minha habitação entre vocês e não os rejeitarei.
12 Andarei entre vocês e serei o seu Deus, e vo­cês serão o meu povo.
13 Eu sou o Senhor, o Deus de vocês, que os tirou da terra do Egito para que não mais fossem escravos deles; que­brei as traves do jugo que os prendia e os fiz andar de cabeça erguida.

O castigo por desobediência

14 "Mas, se vocês não me ouvirem e não puserem em prática todos esses mandamen­tos,
15 e desprezarem os meus decretos, rejeita­rem as minhas ordenanças, deixarem de pôr em prática todos os meus mandamentos e forem infiéis à minha aliança,
16 então assim os trata­rei: eu trarei sobre vocês pavor repentino, doenças e febre que tirarão a sua visão e definharão a sua vida. Vocês semearão inutilmente, porque os seus inimigos comerão as suas sementes.
17 O meu ­rosto estará contra vocês, e vocês serão derrotados pelos inimigos; os seus adversários os dominarão, e vocês fugirão mesmo quan­do ninguém os estiver perseguindo.
18 "Se depois disso tudo vocês não me ouvirem, eu os castigarei sete vezes mais pelos seus pecados.
19 Eu quebrarei o seu orgulho rebelde e farei que o céu sobre vocês fique co­mo ferro e a terra de vocês fique como bronze.
20 A força de vocês será gasta em vão, porque a terra não dará a sua colheita nem as árvores da terra darão o seu fruto porque a terra não lhes dará colheita, nem as árvores da terra lhes darão fruto.
21 "Se continuarem se opondo a mim e recusarem ouvir-me, eu os castigarei sete vezes mais, conforme os seus pecados.
22 Mandarei contra vocês animais selvagens que matarão os seus filhos, acabarei com os seus rebanhos e reduzirei vocês a tão poucos que os seus cami­nhos ficarão desertos.
23 "Se, apesar disso, vocês não aceitarem a minha disciplina, mas continuarem a opor-se a mim,
24 eu mesmo me oporei a vocês e os cas­tigarei sete vezes mais por causa dos seus peca­dos.
25 E trarei a espada contra vocês para vingar a aliança. Quando se refugiarem em suas cida­des, eu lhes mandarei uma praga, e vocês serão entregues em mãos inimigas.
26 Quando eu cortar o suprimento de pão, dez mulheres assa­rão o pão num único forno e repartirão o pão a peso. Vocês comerão, mas não ficarão satisfei­tos.
27 "Se, apesar disso tudo, vocês ainda não me ouvirem, mas continuarem a opor-se a mim,
28 então com furor me oporei a vocês, e eu mes­mo os castigarei sete vezes mais por causa dos seus pecados.
29 Vocês comerão a carne dos seus filhos e das suas filhas.
30 Destruirei os seus alta­res idólatras, despedaçarei os seus altares de incenso e empilharei os seus cadáveres sobre os seus ídolos mortos, e rejeitarei vocês.
31 Dei­xarei as cidades de vocês em ruínas e arrasarei os seus santuários, e não terei prazer no aroma das suas ofertas.
32 Desolarei a terra a ponto de ficarem perplexos os seus inimigos que vierem ocupá-la.
33 Espa­lharei vocês entre as nações e empunharei a espada contra vocês. Sua terra ficará desolada; as suas cidades, em ruínas.
34 En­tão a terra desfrutará os seus anos sabáticos enquanto estiver desolada e enquanto vocês estiverem na terra dos seus inimigos; e a terra descansará e desfrutará os seus sábados.
35 En­quanto estiver desolada, a terra terá o descanso sabático que não teve quando vocês a habita­vam.
36 "Quanto aos que sobreviverem, eu lhes encherei o coração de tanto medo na terra do inimigo, que o som de uma folha levada pelo vento os porá em fuga. Correrão como quem foge da espada, e cairão, sem que nin­guém os persiga.
37 Tropeçarão uns nos outros, como que fugindo da espada, sem que ninguém os esteja perseguindo. Assim vocês não poderão subsistir diante dos inimigos.
38 Vo­cês perecerão entre as nações, e a terra dos seus inimigos os devorará.
39 Os que sobreviverem apodrecerão na terra do inimigo por causa dos seus pecados e também por causa dos pecados dos seus antepassados.
40 "Mas, se confessarem os seus pecados e os pecados dos seus antepassados, sua infide­lidade e oposição a mim,
41 que me levaram a opor-me a eles e a enviá-los para a terra dos seus inimigos; se o seu coração obstinado se humilhar, e eles aceitarem o castigo do seu pe­cado,
42 eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, da minha aliança com Isaque e da minha aliança com Abraão, e também me lembrarei da terra,
43 que por eles será abandonada e desfruta­rá os seus sábados enquanto permanecer desola­da. Receberão o castigo pelos seus pecados porque desprezaram as minhas ordenanças e rejeitaram os meus decretos.
44 Apesar disso, quando estiverem na terra do inimigo, não os desprezarei, nem os rejeitarei, para destruí-los totalmente, quebrando a minha aliança com eles, pois eu sou o Senhor, o Deus deles.
45 Mas por amor deles eu me lembrarei da aliança com os seus antepassados que tirei da terra do Egito à vista das nações, para ser o Deus deles. Eu sou o Senhor".
46 São esses os decretos, as ordenanças e as leis que o Senhor estabeleceu no monte Sinai entre ele próprio e os israelitas, por inter­médio de Moisés.
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