sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O Barão de Japaratuba, segundo Dória


O Barão de Japaratuba


XX. Manuel de Azevedo Rollemberg Acciaiuoli

filho de Antonia Acciaiuoli


§ 12.1, XIX) era, como o pai e avô paterno, um rico propriet´ario rural

em Sergipe. Deve ter nascido por volta de 1780–1785. Dele sabe–se que, atrav´es

de carta–patente de 18 de Setembro de 1815, foi confirmado no posto de capit˜ao

de granadeiros do regimento de infantaria miliciana de Santo Amaro das Brotas

em Sergipe [114]. Certamente devido `a influência de seu tio Jos´e In´acio Acciaiuoli,

reverteu `a forma italiana (romana) do nome familiar. Casou–se com

Maria . . . .

Pais de:

21. Gonçalo [Accioli] de Faro Rollemberg, barão de Japaratuba, que segue;

21. Ana Accioli de Faro, no

§ 12.5;

21. Maria Accioli de Faro Rollemberg, assassinada por seu irm˜ao, o bar˜ao de

Japaratuba, para dela herdar copiosa herança.

Casou–se em segundas núpcias, já viúva, esta Maria . . . com Jo˜ao Gomes

de Mello, n. em 1816 em Maroim, filho de Teotˆonio Correa Dantas (

1832)

e de sua mulher Clara Ang´elica de Menezes; neto paterno de Antonio Coelho


Barreto e de sua mulher Quit´eria Gomes de S´a, filha esta de Jo˜ao Gomes de
Mello, senhor do engenho Piranhas, e de Teresa de Jesus S´a, vindo–lhe o Mello
do pai, o capit˜ao–mor Jo˜ao Pais de Mello, de Pernambuco. Foi feito Jo˜ao
Gomes de Mello bar˜ao com grandeza de Maroim em 2 de Outubro de 1854. Foi
nomeado senador do Imp´erio em 1861. Maroim denunciou o envenenamento
com arsˆenico de sua enteada Maria Accioli de Faro Rollemberg, Sinhazinha do
S˜ao Joaquim, cujos mandantes foram o bar˜ao de Japaratuba e a irm˜a, Ana
Accioli de Madureira, al´em do filho desta, Manuel Accioli de Madureira, e o
executor certo m´edico local, culpado de outros envenenamentos. Detalhes das
ascendˆencias destes personagens e de tais fatos criminosos, inclusive pe¸cas do
processo, est˜ao em [47].

Gonc¸alo de Faro Rollemberg, bar˜ao de Japaratuba, nasceu em
1819, e † 6 de Outubro de 1879 em Sergipe. Foi comendador das ordens da Rosa
e de Cristo, e recebeu o t´ıtulo de bar˜ao em 14 de Mar¸co de 1860. Foi, ao que
parece, em sua casa o local onde se fez a trama que resultou no assass´ınio de
sua irm˜a, Maria Accioli de Faro Rollemberg, em 1862, com a ativa participa¸c˜ao
de Japaratuba[47].
Casou–se da primeira vez com Bernardina do Prado. Pais de:
22. Jos´e de Faro Rollemberg, coronel, casado com Am´elia Dias, filha do bar˜ao
de Estˆancia, c. g.;
22. Maria do Faro Rollemberg, n. em 14 de setembro de 1840 e † 4 de Janeiro
de 1912. Casou–se com seu parente Manuel Rollemberg de Menezes, filho
de Sime˜ao Telles de Menezes e de sua mulher Clara Maria de Lima, c. g.;
22. Ana de Faro Rollemberg, casada com seu primo Jos´e de Barros Accioli
de Menezes, filho de Jo˜ao Nepomuceno Telles de Menezes e de sua mulher
Francisca Accioli de Madureira, no § 12.5, 21. Pais de:
22. Jos´e de Faro Rollemberg, coronel, casado com Am´elia Dias, filha do bar˜ao
de Estˆancia, c. g.;
22. Maria do Faro Rollemberg, n. em 14 de setembro de 1840 e † 4 de Janeiro
de 1912. Casou–se com seu parente Manuel Rollemberg de Menezes, filho
de Sime˜ao Telles de Menezes e de sua mulher Clara Maria de Lima, c. g.;
22. Ana de Faro Rollemberg, casada com seu primo Jos´e de Barros Accioli
de Menezes, filho de Jo˜ao Nepomuceno Telles de Menezes e de sua mulher
Francisca Accioli de Madureira, no § 12.5, 21. Pais de:

O bar˜ao pela segunda vez casou–se com Maria Leite de Sampaio, que, por
ser muito religiosa, adotou o nome de Maria Cust´odia do Sacramento. Tiveram
6 filhos, sem o apelido Accioli [93].
http://doria.genealogias.org/Acciaioli_Livro.pdf

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