sábado, 16 de novembro de 2013

salmo 77 e 78

Salmo 77

http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/77Clamei a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha voz, e ele inclinou para mim os ouvidos.
No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite, e não cessava; a minha alma recusava ser consolada.
Lembrava-me de Deus, e me perturbei; queixava-me, e o meu espírito desfalecia. (Selá.)
Sustentaste os meus olhos acordados; estou tão perturbado que não posso falar.
Considerava os dias da antiguidade, os anos dos tempos antigos.
De noite chamei à lembrança o meu cântico; meditei em meu coração, e o meu espírito esquadrinhou.
Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável?
Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração?
Esqueceu-se Deus de ter misericórdia? Ou encerrou ele as suas misericórdias na sua ira? (Selá.)
E eu disse: Isto é enfermidade minha; mas eu me lembrarei dos anos da destra do Altíssimo.
Eu me lembrarei das obras do Senhor; certamente que eu me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade.
Meditarei também em todas as tuas obras, e falarei dos teus feitos.
O teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus?
Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos.
Com o teu braço remiste o teu povo, os filhos de Jacó e de José. (Selá.)
As águas te viram, ó Deus, as águas te viram, e tremeram; os abismos também se abalaram.
As nuvens lançaram água, os céus deram um som; as tuas flechas correram duma para outra parte.
A voz do teu trovão estava no céu; os relâmpagos iluminaram o mundo; a terra se abalou e tremeu.
O teu caminho é no mar, e as tuas veredas nas águas grandes, e os teus passos não são conhecidos.
Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão.

Salmos 77:1-20
Salmo 78
http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/78
1Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca.
2Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade.
3Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado.
4Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez.
5Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos;
6Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos;
7Para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos.
8E não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel a Deus.
9Os filhos de Efraim, armados e trazendo arcos, viraram as costas no dia da peleja.
10Não guardaram a aliança de Deus, e recusaram andar na sua lei;
11E esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver.
12Maravilhas que ele fez à vista de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoã.
13Dividiu o mar, e os fez passar por ele; fez com que as águas parassem como num montão.
14De dia os guiou por uma nuvem, e toda a noite por uma luz de fogo.
15Fendeu as penhas no deserto; e deu-lhes de beber como de grandes abismos.
16Fez sair fontes da rocha, e fez correr as águas como rios.
17E ainda prosseguiram em pecar contra ele, provocando ao Altíssimo na solidão.
18E tentaram a Deus nos seus corações, pedindo carne para o seu apetite.
19E falaram contra Deus, e disseram: Acaso pode Deus prepararnos uma mesa no deserto?
20Eis que feriu a penha, e águas correram dela: rebentaram ribeiros em abundância. Poderá também dar-nos pão, ou preparar carne para o seu povo?
21Portanto o Senhor os ouviu, e se indignou; e acendeu um fogo contra Jacó, e furor também subiu contra Israel;
22Porquanto não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação;
23Ainda que mandara às altas nuvens, e abriu as portas dos céus,
24E chovera sobre eles o maná para comerem, e lhes dera do trigo do céu.
25O homem comeu o pão dos anjos; ele lhes mandou comida a fartar.
26Fez soprar o vento do oriente nos céus, e o trouxe do sul com a sua força.
27E choveu sobre eles carne como pó, e aves de asas como a areia do mar.
28E as fez cair no meio do seu arraial, ao redor de suas habitações.
29Então comeram e se fartaram bem; pois lhes cumpriu o seu desejo.
30Não refrearam o seu apetite. Ainda lhes estava a comida na boca,
31Quando a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os mais robustos deles, e feriu os escolhidos de Israel.
32Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às suas maravilhas.
33Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos na angústia.
34Quando os matava, então o procuravam; e voltavam, e de madrugada buscavam a Deus.
35E se lembravam de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor.
36Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a língua lhe mentiam.
37Porque o seu coração não era reto para com ele, nem foram fiéis na sua aliança.
38Ele, porém, que é misericordioso, perdoou a sua iniqüidade; e não os destruiu, antes muitas vezes desviou deles o seu furor, e não despertou toda a sua ira.
39Porque se lembrou de que eram de carne, vento que passa e não volta.
40Quantas vezes o provocaram no deserto, e o entristeceram na solidão!
41Voltaram atrás, e tentaram a Deus, e limitaram o Santo de Israel.
42Não se lembraram da sua mão, nem do dia em que os livrou do adversário;
43Como operou os seus sinais no Egito, e as suas maravilhas no campo de Zoã;
44E converteu os seus rios em sangue, e as suas correntes, para que não pudessem beber.
45Enviou entre eles enxames de moscas que os consumiram, e rãs que os destruíram.
46Deu também ao pulgão a sua novidade, e o seu trabalho aos gafanhotos.
47Destruiu as suas vinhas com saraiva, e os seus sicômoros com pedrisco.
48Também entregou o seu gado à saraiva, e os seus rebanhos aos coriscos.
49Lançou sobre eles o ardor da sua ira, furor, indignação, e angústia, mandando maus anjos contra eles.
50Preparou caminho à sua ira; não poupou as suas almas da morte, mas entregou à pestilência as suas vidas.
51E feriu a todo primogênito no Egito, primícias da sua força nas tendas de Cão.
52Mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os guiou pelo deserto como um rebanho.
53E os guiou com segurança, que não temeram; mas o mar cobriu os seus inimigos.
54E os trouxe até ao termo do seu santuário, até este monte que a sua destra adquiriu.
55E expulsou os gentios de diante deles, e lhes dividiu uma herança por linha, e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.
56Contudo tentaram e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos.
57Mas retiraram-se para trás, e portaram-se infielmente como seus pais; viraram-se como um arco enganoso.
58Pois o provocaram à ira com os seus altos, e moveram o seu zelo com as suas imagens de escultura.
59Deus ouviu isto e se indignou; e aborreceu a Israel sobremodo.
60Por isso desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda que estabeleceu entre os homens.
61E deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória à mão do inimigo.
62E entregou o seu povo à espada, e se enfureceu contra a sua herança.
63O fogo consumiu os seus jovens, e as suas moças não foram dadas em casamento.
64Os seus sacerdotes caíram à espada, e as suas viúvas não fizeram lamentação.
65Então o Senhor despertou, como quem acaba de dormir, como um valente que se alegra com o vinho.
66E feriu os seus adversários por detrás, e pô-los em perpétuo desprezo.
67Além disto, recusou o tabernáculo de José, e não elegeu a tribo de Efraim.
68Antes elegeu a tribo de Judá; o monte Sião, que ele amava.
69E edificou o seu santuário como altos palácios, como a terra, que fundou para sempre.
70Também elegeu a Davi seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas;
71E o tirou do cuidado das que se acharam prenhes; para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança.
72Assim os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou pela perícia de suas mãos.

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